A contratação de termelétricas a gás natural coloca o Brasil em descompasso quanto a ações de combate às mudanças climáticas no mundo todo, e ainda deixará mais cara a energia elétrica nos próximos anos, em um cenário de tarifas já elevadas no país, avalia o Meu Financiamento Solar, fintech de crédito para energia solar.
Foto: UTE Parnaíba 1
Na última segunda-feira (25/10), o Ministério de Minas e Energia realizou um leilão emergencial para contratar uma nova capacidade de energia para entrega a partir de maio de 2022, com o objetivo de permitir a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas.
Na ocasião, foram contratadas 17 usinas, sendo 14 delas térmicas movidas a gás natural.
Para a diretora comercial do Meu Financiamento Solar, Carolina Reis, é preciso investir o quanto antes em outras matrizes, como as usinas solares fotovoltaicas, para que o impacto da produção de energia no planeta não seja negativo, e não afete tanto a população como temos visto hoje.
"Estamos nos mobilizando para tornar a energia solar acessível a mais pessoas por meio do financiamento, mas o esforço precisa ser conjunto, bem como a conscientização de todos", afirmou Reis.
Imagem: Divulgação
Ela destaca que, além dos reflexos negativos que a geração térmica deve gerar ao meio ambiente, visto que a queima do gás natural lança dióxido de carbono - que causa o efeito estufa - a atividade dessas usinas vai pesar no bolso dos brasileiros, que terão que arcar com os cerca de R$ 39 bilhões gastos com a iniciativa.
No certame, as energias renováveis tiveram um total de 43 MW contratados, com dois projetos de energia solar fotovoltaica e uma térmica a cavaco de madeira, a preços finais de R$ 343,00/MWh e R$ 347,00/MWh, respectivamente, inferior que os cerca de R$ 1.600/MWh das usinas térmicas.
Para a executiva, além de soluções urgentes para a crise energética enfrentada atualmente, é fundamental trazer soluções pensando nas mudanças climáticas.
"O trabalho para difundir os benefícios do uso da energia solar tem que ser incansável para que essa matriz energética tenha capacidade suficiente para atender parte da demanda e para que não passemos de novo por críses como essa", disse a executiva.
Imagem: Divulgação
A contratação de termelétricas a gás natural coloca o Brasil em descompasso quanto a ações de combate às mudanças climáticas no mundo todo, e ainda deixará mais cara a energia elétrica nos próximos anos, em um cenário de tarifas já elevadas no país, avalia o Meu Financiamento Solar, fintech de crédito para energia solar.
Na última segunda-feira (25/10), o Ministério de Minas e Energia realizou um leilão emergencial para contratar uma nova capacidade de energia para entrega a partir de maio de 2022, com o objetivo de permitir a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas. Na ocasião, foram contratadas 17 usinas, sendo 14 delas térmicas movidas a gás natural.
Para a diretora comercial do Meu Financiamento Solar, Carolina Reis, é preciso investir o quanto antes em outras matrizes, como as usinas solares fotovoltaicas, para que o impacto da produção de energia no planeta não seja negativo, e não afete tanto a população como temos visto hoje.
"Estamos nos mobilizando para tornar a energia solar acessível a mais pessoas por meio do financiamento, mas o esforço precisa ser conjunto, bem como a conscientização de todos", afirmou Reis.
Imagem: Divulgação
Ela destaca que, além dos reflexos negativos que a geração térmica deve gerar ao meio ambiente, visto que a queima do gás natural lança dióxido de carbono - que causa o efeito estufa - a atividade dessas usinas vai pesar no bolso dos brasileiros, que terão que arcar com os cerca de R$ 39 bilhões gastos com a iniciativa.
No certame, as energias renováveis tiveram um total de 43 MW contratados, com dois projetos de energia solar fotovoltaica e uma térmica a cavaco de madeira, a preços finais de R$ 343,00/MWh e R$ 347,00/MWh, respectivamente, inferior que os cerca de R$ 1.600/MWh das usinas térmicas.
Para a executiva, além de soluções urgentes para a crise energética enfrentada atualmente, é fundamental trazer soluções pensando nas mudanças climáticas.
"O trabalho para difundir os benefícios do uso da energia solar tem que ser incansável para que essa matriz energética tenha capacidade suficiente para atender parte da demanda e para que não passemos de novo por críses como essa", disse a executiva.
Fonte: infosolar
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