Uma estratégia valiosa para reduzir custos recorrentes é compreender qual é a demanda de energia elétrica de sua empresa e conhecer algumas boas alternativas para realizar um gerenciamento mais organizado e aprimorado.
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Quer acertar e verificar se a demanda contratada está condizente com a sua real necessidade?
Aproveite para ler este artigo e entender o que é exatamente a demanda de energia contratada, quais são as diferenças entre consumo e demanda e outros pontos importantes dentro desse assunto!
O que é demanda de energia elétrica?
A demanda de energia corresponde à demanda de potência, medida em quilowatt (kW) ou megawatt (MW), que é requisitada para suprir todas as cargas da unidade em um período de tempo específico.
Outra forma de definir demanda de energia é definindo-a como a capacidade que o sistema elétrico deve aguentar sempre que a unidade consumidora alcança a carga máxima.
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O que é demanda contratada de energia?
Antes de explicar o que é demanda contratada, convém lembrar que as contas de energia são diferentes para imóveis residenciais e para imóveis comerciais e industriais.
Para que o sistema elétrico seja mais eficaz, há dois tipos de consumidores, que integram grupos diferentes:
Grupo A: consumidores que usam energia de baixa e média tensão (fazem parte desse grupo as indústrias de médio e grande porte);
Grupo B: consumidores que utilizam energia de baixa tensão (fazem parte desse grupo as residências e os estabelecimentos comerciais).
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Em relação ao primeiro grupo, é necessário saber qual é o volume de consumo da indústria e passar a informação para a empresa distribuidora da região para que seja feita a contratação de energia.
Essa demanda recebe o nome de “demanda de energia contratada”.
É elaborado um contrato que define o valor da demanda e o período de vigência. A finalidade do acordo é assegurar que o sistema fique apto para suprir as necessidades da indústria, sem o risco de faltar energia caso haja alguma sobrecarga, por exemplo.
Além disso, a partir do contrato, a distribuidora fornece energia necessária para as empresas de forma que os consumidores têm o compromisso de manter a demanda sempre nos limites do que foi registrado em contrato.
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Se o valor de consumo acordado for ultrapassado, a empresa paga uma multa. Daí a importância de saber com precisão qual é a demanda, para que seja contratado somente o necessário ao desenvolvimento das atividades diárias.
Qual é a diferença entre consumo e demanda de energia?
O padrão para calcular a demanda de energia elétrica de uma unidade é encontrar a média de todas as potências registradas em intervalos de 15 em 15 minutos.
Para compreender melhor, considere uma empresa que conta com uma quantidade específica de lâmpadas e equipamentos ligados ao mesmo tempo.
Cada um tem uma potência determinada e, quando são ativados, a soma de suas potências representa a demanda do sistema elétrico.
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Dessa forma, as empresas e as indústrias do Grupo A pagam pelo consumo e também por uma parcela de demanda da energia contratada, ainda que não tenha sido utilizada.
Os integrantes do Grupo B pagam somente pelo consumo de energia usado durante o mês.
Também devemos ressaltar que a demanda e o consumo mudam bastante durante o dia.
Em certos períodos, por exemplo, todos os equipamentos podem ficar ligados e, desse modo, a unidade consumidora estará trabalhando em sua capacidade máxima.
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Pela madrugada, porém, há uma queda relevante.
Nesse sentido, devemos compreender como funciona a cobrança no horário ponta e no horário fora de ponta.
Além disso, saber se a tarifa é verde ou azul, pois elas variam conforme o sistema esteja ou não sobrecarregado.Como gerenciar melhor a demanda de energia?
Como gerenciar melhor a demanda de energia?
Para uma gestão otimizada, é necessário compreender qual é o perfil de consumo da empresa, baseando-se nas informações, pelo menos, do último ano.
Com esses dados, avalie se o modelo da tarifa é verde ou azul e se a empresa está com uma demanda de energia elevada ou muito abaixo da demanda contratada.
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Desse modo, será possível fazer um novo acordo para redução de gastos.
Os integrantes do Grupo A podem migrar para o mercado livre de energia. Nesse caso, a energia é cobrada de acordo com as regras de ponta e fora de ponta sob a demanda de potência.
Vale observar que os valores não se alteram de acordo com os horários em que há mais consumo.
Usando algumas plataformas de gestão, é possível acessar todos os dados relativos ao contrato e ao consumo.
A empresa também consegue insights sobre o desempenho energético.
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Como saber qual demanda de energia contratar?
Como já falamos, a empresa precisa conhecer o perfil de consumo e o desenvolvimento da demanda em períodos diversos.
Pode-se fazer isso por meio de um monitoramento sistemático e em tempo real da carga, o que permite conseguir parâmetros confiáveis para definir a demanda contratada mais adequada.
Ainda que seja uma estratégia confiável, fundamentada no perfil de carga, a empresa contará com período de teste ofertado pela distribuidora por três meses, conforme assegura a Resolução Normativa nº 414/2010.
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A empresa pode começar a fase de testes com a estimativa do perfil de carga, analisando as potências de cada máquina e os ciclos de operação.
É uma estimativa que deve ser passada para a distribuidora para que ela possa se preparar para prestar o serviço.
Durante essa fase, a empresa pode analisar o comportamento da carga para ter certeza de que as projeções estão certas, confirmando a contratação da demanda específica.
É fundamental avaliar se a demanda de energia contratada está realmente de acordo com as necessidades efetivas do negócio.
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Isso ajudará a evitar prejuízos devido às limitações no fornecimento ou ao aumento no consumo que, como já explicamos, implica em multas para o contratante.
Uma boa gestão ajuda a evitar alterações contratuais, ainda que elas sejam permitidas, desde que sejam respeitados certos prazos e limites.
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Fonte: G1
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