Fabricante alemã de inversores comercializou 4% a menos no ano passado, com potência total vendida de 13,6 GW.
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A SMA Solar Technology, fabricante de inversores solares, registrou queda de 4% nas vendas em 2021, segundo balanço recém-publicado.
A empresa fechou o ano passado com resultado global de 983,7 milhões de euros, contra 1,02 bilhão em 2020.
Na avaliação do grupo, a queda nas vendas pode ser atribuída aos efeitos da pandemia e aos problemas de desabastecimento de chips eletrônicos durante o ano.
Com total de 13,6 GW de potência comercializada em inversores em 2021, contra 14,4 GW do ano anterior, a SMA ressaltou em comunicado sobre seus resultados que os fornecedores internacionais de chips não conseguiram atender à demanda global maior que veio com a recuperação econômica depois do período crítico da pandemia.
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As consequências foram mais sentidas na unidade SMA Business Solutions, de clientes corporativos.
Por outro lado, as vendas das unidades de negócios de soluções residenciais (Home Solutions) e de projetos de larga escala (Large Scale & Project Solutions) permaneceram no mesmo nível do ano anterior.
O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) caiu para 8,7 milhões de euros (margem de 0,9%) em 2021, contra 71,5 milhões de euros em 2020 (margem de 7%).
Segundo a SMA, essa queda nos lucros foi afetada por um único evento, que causou um impacto na “faixa de dezenas de milhões de euros”, com a saída da SMA de um contrato oneroso de longo prazo para serviços de operação e manutenção (O&M) em usinas fotovoltaicas .
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O lucro líquido em 2021 foi de 23 milhões de euros, contra 28,1 milhões de euros em 2020). O lucro por ação caiu para € 0,66 (2020: € 0,81).
Com 221,7 milhões de euros, o caixa líquido permaneceu quase no mesmo nível do final do ano anterior (31 de dezembro de 2020: 226,0 milhões de euros).
O índice de patrimônio caiu ligeiramente para 39% no final do ano de referência (31 de dezembro de 2021: 41,8%). Além disso, a SMA tem uma linha de crédito de 100 milhões de euros de bancos nacionais.
Para 2022, o conselho administrativo do grupo prevê um aumento nas vendas entre 900 milhões e 1,050 bilhão de euros e EBITDA entre 10 milhões e 60 milhões de euros.
No primeiro trimestre de 2022, as vendas devem ficar entre 210 milhões e 220 milhões de euros, contra 240,4 milhões de euros do mesmo período de 2021 e EBITDA entre 12 milhões e 16 milhões de euros.
Fonte: Fotovolt
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