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USINAS FLUTUANTES FOTOVOLTAICAS

A tecnologia de energia solar avança em todo mundo e traz novidades como as usinas flutuantes.


Imagem: Divulgação


Em países onde a oferta de terra é escassa para este tipo de empreendimento, a instalação em lagos e represas surge como solução para o problema.


Desde que se descobriu a possibilidade de gerar energia elétrica a partir de energia solar, a tecnologia só tem evoluído.



Novos materiais foram descobertos, o que aumentou a eficiência dos sistemas de energia solar, que antes pensado para serem utilizados em escalas menores, em residências e comércios, agora passaram a desenhar grandes usinas de geração pelo mundo, inclusive no Brasil.


Imagem: Divulgação


Porém, a necessidade de grandes áreas de terra para instalação de tais usinas pode muitas vezes inviabilizar o negócio e assim, surge a ideia da instalação destes sistemas em grandes áreas de lagos e represas.



Em usinas flutuantes como o próprio nome já diz, as placas solares são instaladas em estruturas que flutuam sobre a água, geralmente em lagos e represas de usinas hidrelétricas.


Neste último cenário, a instalação de dois tipos de geração como a solar e a hidrelétrica reduz muito os custos de implementação por compartilharem a mesma estrutura de conexão para transmissão.


Imagem: Divulgação


Algumas outras vantagens encontradas para instalação de usinas flutuantes são, por exemplo:


Economia em ocupação de terra: as usinas solares flutuantes evitam a ocupação de grandes espaços de terra.



Isto é uma grande vantagem, principalmente em países menores onde não há abundância.


Refrigeração: a instalação de sistemas flutuantes fornece um esquema de resfriamento natural das placas, o que faz aumentar o rendimento da geração.


Controle ambiental: a instalação de placas solares flutuantes pode reduzir substancialmente a proliferação de algas indesejáveis pela redução de luz no interior do lago.


Imagem: Divulgação


Diminuição de perdas por evaporação: a cobertura da água pelas placas fotovoltaicas pode diminuir o índice de evaporação de um reservatório de água.


Obviamente existem algumas desvantagens em sistemas flutuantes, como você deve estar imaginando.


Podem ser citados, por exemplo, o custo mais elevado das estruturas de fixação em água e a questão ambiental.


Da mesma forma que o sombreamento produzido pelas placas pode conter a proliferação de algas nos lagos, também pode prejudicar a vida de importantes seres aquáticos pela falta de luz.



No Brasil já existem empreendimentos de usinas flutuantes em funcionamento. Um dos primeiros sistemas flutuantes do país localiza-se no estado do Amazonas, no reservatório da hidrelétrica de Balbina, que em 2016 inaugurou a primeira fase do projeto piloto.


Imagem: Divulgação


Na Bahia, no reservatório de Sobradinho, mais de 7 mil módulos flutuantes já foram instalados, com capacidade total de 1MWp (Megawatt pico).


Ao final do empreendimento a expectativa é que a usina flutuante gere 5MWp, totalizando 35 mil módulos fotovoltaicos.



No estado de São Paulo, no município de Rosana, também funciona uma usina flutuante no reservatório de Porto Primavera, o empreendimento surgiu de projetos de pesquisa e desenvolvimento e recebeu mais de 23 milhões de reais da Companhia Energética de São Paulo (CESP).


Imagem: Detalle Fotovoltaica Flotante


O potencial gigantesco do Brasil em energias renováveis como a hidrelétrica e a solar nos leva crer que cada vez mais haverá empreendimentos unindo estas duas formas de geração, diversificando a matriz energética do país.


Fonte: G1


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