Parque solar de 252 MWp era originalmente para ser um projeto eólico, decisão revertida pela equipe técnica da Ibitu.
Entrou em operação comercial a última das sete UFVs do Complexo Solar Caldeirão Grande 2, da Ibitu Energia, com capacidade instalada de 252 MWp, equivalente ao consumo de mais de 280 mil residências.
Imagem: Divulgação
O complexo fica localizado na região de Caldeirão Grande, município do Piauí.
Como peculiaridade, Caldeirão Grande 2 é o primeiro empreendimento de energia renovável a ter a fonte de geração alterada pela Aneel, já que originalmente ele foi concebido como projeto eólico.
Segundo comunicado da Ibitu, após extensa discussão técnica na etapa de desenvolvimento, a empresa resolveu mudar o projeto para a fonte solar fotovoltaica.
A construção da usina levou um ano, prazo considerado curto para a dimensão da obra, segundo observou o diretor de implantação da Ibitu Energia, Paulo Bombassaro.
“Caldeirão Grande 2 aumenta nossa geração de energia no Estado do Piauí, reforça nosso crescimento em projetos solares e coloca a Ibitu como um dos principais players de geração solar e renovável do Brasil”, complementou Bombassaro.
O complexo solar é conectado na subestação Curral Novo do Piauí 2, a mesma que recebe a energia do parque eólico Caldeirão Grande 1, também da Ibitu.
Com sua energização, a UFV eleva em 28% a capacidade instalada total da companhia. A Ibitu tem 970 MW em operação, distribuídos entre cinco complexos eólicos (no Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí), três complexos solares (dois no estado da Bahia e um no Piauí) e duas usinas hidrelétricas, em Minas Gerais e Mato Grosso.
O pipeline de novos projetos em desenvolvimento de energia eólica, solar e híbridos soma mais 1,4 GW ao portfólio.
Fonte: Fotovolt
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