Operadora encerrou primeiro trimestre de 2023 com 64 usinas, sendo 80% de energia solar; produção representa 50% do seu consumo total.
A TIM anunciou a ampliação em 2023 de seu projeto de geração distribuída de energia, que promove o abastecimento da rede com a utilização de usinas de energia renovável arrendadas de parceiros.
Imagem: Divulgação
A companhia espera contar com 100 unidades alimentando suas operações em diferentes estados do País até o fim do ano, com predominância de plantas solares.
Somente no primeiro trimestre, 15 novas usinas foram incorporadas pela operadora, totalizando 64 unidades, que produzem 50% do consumo total da empresa.
As usinas que iniciaram a produção para a TIM entre janeiro e março deste ano estão localizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, e produzem energia o suficiente para abastecer mais de 1,6 mil antenas.
Com essas novas unidades, a companhia totaliza 18 parceiros, incluindo grandes empresas como Faro Energy, Gaswatt Energia e Hy Brazil Energia, e também fornecedores menores como Fotossíntese Tecnologia Solar e Progressul Sistemas de Energia.
A companhia vem priorizando a energia solar, representando cerca de 80% do total, mas conta também com usinas hídricas e de biogás.
Bruno Gentil, Vice-Presidente de Recursos Corporativos da TIM, ressalta que a empresa já tem usinas de geração distribuída de energia em 18 estados e no Distrito Federal.
“Até o fim do ano, seremos a operadora do setor de telecomunicações com maior autogeração”.
Ele destaca que a TIM alcançou a marca de 100% de energia limpa em seu consumo total em 2021 e mantém esse patamar desde então, complementando a produção oriunda das usinas com aquisição no mercado livre e compra de certificados de energia renovável.
Cada certificado garante que 1 MWh foi injetado no sistema interligado nacional a partir de uma fonte de geração de energia renovável.
Segundo a TIM, o investimento da empresa e das parceiras na implementação de usinas beneficia diretamente as comunidades onde as plantas estão localizadas.
Desenvolvidas principalmente para alimentação de torres e antenas, a produção de energia é compartilhada com a população dos municípios.
Além disso, o projeto incentiva a criação de postos de trabalho, voltados para a construção e a manutenção das usinas ― citando estimativa da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, a TIM informa que cada megawatt de energia solar instalado demanda 30 novos empregos.
Fonte: Fotovolt
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