Em operação desde maio, usina de projeto de P&D Aneel da CTG Brasil também estudará influência dos trackers nos módulos solares bifaciais.
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Fruto de projeto de P&D Aneel da CTG Brasil, a usina solar fotovoltaica piloto de 100 kWp que entrou em operação no fim de maio na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis (SC), vai também avaliar a influência de rastreadores solares, fornecidos pela empresa espanhola STI Norland, no desempenho de módulos solares bifaciais.
O objetivo principal da pesquisa, porém, é estudar como o beneficiamento do solo pode aumentar a produtividade dos sistemas fotovoltaicos, contando com a participação ainda do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis SENAI (ISI-ER) e da Universidade Estadual Paulista - Ilha Solteira.
De acordo com a STI Norland, os estudos ajudarão a entender como os rastreadores solares têm impacto no desempenho dos módulos bifaciais e como é possível caracterizar esses equipamentos para que as simulações sejam mais precisas, além de otimizar qualquer característica de construção do sistema que possa aumentar o desempenho das futuras usinas.
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A empresa colaborou com o projeto fornecendo cinco trackers, torre anemométrica, controladores e duas estruturas fixas para o sistema de referência, além de realizar o comissionamento das estruturas.
Por meio da usina piloto, será avaliada a variação do albedo (refletividade) do solo e seu impacto no desempenho de módulos solares bifaciais, entre outros aspectos.
As análises visam melhorar a previsibilidade de desempenho de UFVs, aumentar a produtividade e prolongar a vida útil dos rastreadores e outros equipamentos utilizados.
Durante os dois anos previstos para as análises, o projeto instalado no Grupo Fotovoltaica da UFSC pesquisará diferentes tecnologias fotovoltaicas em quatro solos diferentes, para que sejam estudadas as condições de desempenho ao longo das estações do ano.
Para o coordenador de engenharia da STI Norland, Paulo Henrique, entre as principais dificuldades enfrentadas pelo setor de energia fotovoltaica hoje se destacam a escassez de referências e de parâmetros de desempenho de acordo com as diferentes condições climáticas e especificidades de uso.
“Com esse tipo de parceria poderemos ver resultados de geração previstos teoricamente e, a partir disso, é possível fazer ajustes ou mudanças necessárias para melhor otimização dos produtos STI e para ter maior ganho de geração”, diz.
Fonte: Fotovolt
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