Segundo a consultoria IHS Markit, crescimento ocorre mesmo com alta nos custos dos equipamentos e envolve US$ 170 bilhões em investimentos.
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As instalações de energia solar fotovoltaica no mundo devem crescer mais de 20% em 2022, de acordo com projeção da IHS Markit.
Segundo um novo relatório do serviço de informações sobre tecnologia de energia limpa da consultoria, essa marca será possível porque em 2021 o crescimento do setor será de dois dígitos e de 20% ou mais no próximo ano, quando estão previstos investimentos de pelo menos US$ 170 bilhões.
Segundo a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês), a capacidade instalada da fonte solar FV chegou a 709,6 GW em 2020.
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O crescimento ocorre mesmo com a constatação da IHS Markit de que os custos dos sistemas fotovoltaicos aumentaram 4% de 2020 a 2021.
O desempenho de preço encerra um período de queda dos custos de mais de 50% na média global de 2013 a 2020, que também fez a capacidade instalada global aumentar 275%.
A consultoria calcula a faixa de preços atuais para sistemas fotovoltaicos, em sistemas de grande porte, entre US$ 0,55/W a US$ 0,97/W, contra cerca de US$ 4,75/W registrado em 2010.
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A IHS Markit ressalta que o novo cenário de alta nos preços vai representar uma fase de “novos desafios para o setor”.
O desempenho global positivo, entre 2021 e 2022, se deve à influência de mercados que segundo a consultoria são essenciais para a fonte: China, Índia, EUA e Europa.
A fatia mais considerável dos novos projetos virá da geração distribuída, fenômeno liderado pela China.
Para a IHS Markit, a previsão é a de que o custo dos sistemas continue a subir em 2022. Isso ocorrerá principalmente por conta dos problemas de logística e em razão das interrupções na cadeia de suprimentos em muitas indústrias.
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Também influenciam o cenário restrições de energia na China no segundo semestre de 2021, o que afetou a produção de equipamentos solares, com o corte de suprimento de silício metálico, polissilício e vidro solar.
Isso fez, por exemplo, o preço do polissilício crescer mais de 200% de outubro de 2020 a outubro de 2021, afetando os custos médios de produção de módulos FV em mais de 15%.
Fonte: Fotovolt
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