Segundo um novo relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), as fontes de energia renováveis, incluindo a solar fotovoltaica, registraram a maior taxa de crescimento das últimas duas décadas em 2020.
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No total, foram quase 280 Gigawatts de potência mundial adicionada dessas fontes limpas, um aumento de 45% em relação a 2019 e o maior crescimento ano-a-ano já registrado desde 1999.
O relatório afirma que as renováveis foram as únicas fontes de energia a registrarem crescimento em 2020, enquanto todas as outras apresentaram queda devido à pandemia de covid-19.
Para a IEA, isso mostra a tendência de um “novo normal” no setor elétrico mundial durante, pelo menos, os próximos dois anos, com as fontes renováveis atingindo novos recordes e respondendo por 90% da expansão energética mundial.
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As energia solar e eólica, que já conduzem a expansão renovável dos últimos anos, deverão continuar na liderança dessa transição energética sustentável, de acordo com a IEA.
Para a solar fotovoltaica, fonte que mais cresce e emprega trabalhadores no mudo hoje, o relatório aponta novos recordes de crescimento anual, com um total de 162 GW instalado em 2022, quase 50% a mais que o nível pré-pandemia de 2019.
“As energias eólica e solar estão nos dando mais motivos para sermos otimistas sobre nossos objetivos climáticos, pois elas quebram recorde após recorde.
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No ano passado, o aumento da capacidade renovável foi responsável por 90% de toda a expansão do setor de energia global ”, disse Fatih Birol, Diretor Executivo da IEA.
Com cerca de 50% da potência mundial instalada em 2020, a China ampliou e consolidou a liderança que ocupa por anos como o maior mercado de energias renováveis do mundo.
A IEA, entretanto, prevê uma estagnação desse crescimento chinês nos próximos anos, o qual deve ser compensado por fortes aumentos das capacidades instaladas na Europa, EUA, Índia e América Latina, onde os preços em queda da solar e eólica seguem impulsionando seus projetos.
No Brasil, que registra forte expansão da energia solar desde 2012, as previsões também são otimistas e apontam um total instalado de 132,5 GW até 2050, segundo o Plano Nacional de Energia (PNE) divulgado pelo Ministério de Minas e Energia.
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Hoje, essa capacidade de grandes usinas e projetos distribuídos solares é de apenas 8,8 GW, de acordo com o último levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).
Somente para este ano, a ABSOLAR estima mais de 147 mil empregos em energia solar gerados por todo o país, totalizando mais de 377 mil postos de trabalhos criados pela tecnologia desde 2012.
A maior parte das vagas estão no segmento de geração distribuída, que incluem os empregos para os profissionais capacitados na venda, projeto e instalação dos sistemas fotovoltaicos.
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