Apesar de contar com uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo, possuindo, aproximadamente, 83% de fontes renováveis para a produção de energia elétrica, o Brasil ainda encontra alguns desafios para alcançar as metas de utilização.
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No entanto, o número de sistemas fotovoltaicos instalados no território brasileiro tem crescido consideravelmente se considerarmos os custos de aquisição, que ainda são altos devido à falta de incentivos por parte do governo.
Pensando nisso, é necessário que o país invista cada vez mais na oferta de incentivos, linhas de crédito e financiamento, a fim de estimular a diminuição dos preços da tecnologia alternativa e contribuir para a geração de energia que não afete o meio ambiente.
Pode-se observar, ainda, que o Brasil possui uma vantagem por conta do extenso potencial energético a partir da energia solar, tendo em vista que os níveis de incidência solar são superiores aos de países que desenvolvem projetos fotovoltaicos com mais frequência, como Alemanha, França e Espanha.
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Portanto, a geração de energia fotovoltaica precisa ser amplamente explorada no país, já que possui os estímulos fundamentais para isso.
Além disso, estima-se que, em 2024, o território brasileiro contará com aproximadamente 887 mil sistemas de energia solar conectados à rede, estabelecendo uma maior economia em relação às distribuidoras convencionais, além da manutenção e preservação ambiental do país.
Vantagens na utilização da Energia Solar
A energia solar é totalmente renovável.
A energia solar é infinita.
Não faz barulho.
Não polui.
Manutenção mínima.
Baixo custo considerando a vida útil de um sistema fotovoltaico
Fácil de instalar.
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Pode ser usado em áreas remotas onde não existe energia.
Casas que possuem energia solar fotovoltaica instalada podem gerar a sua própria energia renovável e assim praticamente se livrar da sua conta de luz para sempre.
Sistemas fotovoltaicos valorizam a propriedade.
Quanto mais energia solar instalada no Brasil menor é a necessidade de utilizarmos as usinas termoelétricas que são caras e, menor a inflação na conta de luz.
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A indústria de energia solar no Brasil gera milhares de empregos todos os anos.
Benefícios ambientais da produção de energia solar no Brasil
A energia solar traz diversos benefícios ambientais para o Brasil. Se uma boa parte da população instalar energia solar nas casas e empresas, não seria mais necessário inundar áreas imensas da floresta amazônica para construir usinas hidrelétricas absurdas como a Belo Monte.
Uma usina solar de 100MWp gera energia para 20.000 casas e evita a emissão de 175.000 toneladas de CO2 por ano.
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Desvantagens da Energia Solar no Brasil
Não pode ser usada durante a noite.
Para armazenar a energia solar é necessário o uso de baterias o que pode encarecer o custo do sistema fotovoltaico como um todo.
Exemplos da energia solar no Brasil
A energia solar no Brasil é amplamente utilizada em residência, estabelecimentos comerciais, indústrias, no agronegócio e até mesmo em usinas solares.
Assim, a geração de energia solar pode ser aproveitada para o aquecimento de água a partir do calor produzido, além de gerar eletricidade fotovoltaica, sendo distribuída ou centralizada.
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Desta forma, ainda podemos dizer que a energia solar possui grande utilidade em refrigeração, processos industriais e domésticos, além da geração de empregos e preservação do meio ambiente.
Por isso, o incentivo governamental à nova tecnologia é fundamental para que a solução torne-se cada vez mais acessível aos consumidores, prezando pela economia e sustentabilidade.
Em meio a tantos benefícios que a energia solar traz com seu consumo, também podemos destacar que se trata de uma energia inesgotável, ou seja, é a opção mais viável para que seus filhos e netos possam aproveitá-la no futuro.
Além disso, a instalação de seu sistema para a geração de energia é feita de modo simples e possui mínima manutenção, sendo necessária a limpeza dos painéis solares apenas 2 vezes ao ano!
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Localização da Energia Solar Fotovoltaica no Brasil
Atualmente, a energia solar no Brasil é utilizada por diversos brasileiros em residências, estabelecimentos comerciais de pequeno, médio e grande porte, indústrias, propriedades rurais e em serviços públicos, como iluminação de praças, escolas e outros.
O número de imóveis que já utilizam energia solar fotovoltaica para a geração de eletricidade atingiu 30 mil, dividindo-se entre casas e empresas em todo o país, segundo dados do último ano (2019).
Pensando nisso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), realizou um ranking com os principais estados que utilizam a fonte renovável de energia, totalizando dez que mais se destacam em todo o território brasileiro:
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Minas Gerais – 35.499,60 kW de potência instalada;
Ceará – 20.619,47 kW de potência instalada;
Rio Grande do Sul – 19.285,79 kW de potência instalada;
São Paulo – 16.845,69 kW de potência instalada;
Rio de Janeiro – 12.680,80 kW de potência instalada;
Santa Catarina – 9.895,65 kW de potência instalada;
Paraná – 8.363,13 kW de potência instalada;
Mato Grosso – 6.855,06 kW de potência instalada;
Pernambuco – 4.539,57 kW de potência instalada;
Goiás – 3.938,30 kW de potência instalada.
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Portanto, podemos considerar que 1,2% do total da matriz energética brasileira é composto por sistemas fotovoltaicos, majoritariamente instalados nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul.
Estados como Acre e Amazonas ficam atrás, totalizando, juntos, 13 instalações de energia solar atualmente.
Perspectivas e Ações a serem adotadas pelo Governo Brasileiro a partir de 2019
O Brasil vai mudar a matriz energética até 2029, com redução na geração hidráulica, de 58% para 42% do total produzido, e aumento significativo das fontes eólica, que praticamente vai dobrar, e solar, com participação quatro vezes maior.
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As usinas térmicas a gás natural vão de 7% para 14%, fazendo a parcela de fontes renováveis caírem dos atuais 83% para 80% em 10 anos.
As estimativas constam do Plano Decenal de Expansão de Energia 2019-2029, divulgado em 11/02/2020 pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
O programa projeta o aumento da demanda no país e a necessidade de investimentos para atender tal crescimento.
Segundo o estudo, o setor precisará d Do total, R$ 1,9 trilhão deve ser aportado nos segmentos de petróleo, gás natural e biocombustíveis e R$ 456 bilhões em geração centralizada ou distribuída de energia elétrica e em linhas de transmissão.
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O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, explicou que o plano é referência por “proporcionar a segurança energética que o país precisa para o desenvolvimento econômico”.
“O mundo passa por uma transição energética, por isso temos que ter cuidado no planejamento”, destacou.
Para fazer as projeções, o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Reive Barros, afirmou que o PDE parte de avaliações socioeconômicas e de demanda por energia.
“As premissas consideradas dão conta de que a população do país vai crescer a uma taxa média de 0,6% ao ano, chegando a 224,3 milhões de habitantes em 2029.
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O cenário referência da pesquisa considera um crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,9% por ano e expansão de 2,2% do PIB per capita ao ano até 2029”,
explicou.
Com os investimentos estimados, o setor de petróleo e gás do país chegará em 2029
com uma produção de 5,5 milhões de barris por dia, o dobro do registrado em 2018.
“O pré-sal será responsável por 77% da produção nacional. O PDE estima o crescimento do setor em 7,2% ao ano, o que nos permite projetar que o Brasil vai sair sexta para quarta posição entre os maiores produtores mundiais de petróleo”, disse o secretário.
Fonte: correiobraziliense
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