“Pirâmide Solar” teve ordem de serviço assinada e deve ser a primeira de cinco projetos de GD de grande porte implantados este ano.
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A prefeitura de Curitiba está começando a implementar um plano de geração distribuída, com miniusinas solares fotovoltaicas, que promete suprir a até 40% da demanda pública do município.
A primeira iniciativa foi a assinatura no dia 18 de fevereiro, pelo prefeito Rafael Greca, da ordem de serviço para a construção do projeto Pirâmide Solar do Caximba, uma miniusina solar fotovoltaica de 4,55 MWp, em formato de pirâmide (veja ilustração), que será erguida sobre aterro municipal desativado desde 2010 no Bairro Novo do Caximba, uma área em revitalização.
A concorrência foi vencida pela empresa Bonö Fotovoltaico, de Londrina (PR), que fez oferta de R$ 28,7 milhões para a obra, valor 24% inferior ao valor do orçamento que constava do edital lançado em dezembro de 2021 (R$ 37,5 milhões).
Embora no edital a previsão da execução do projeto seja de 24 meses, a prefeitura anunciou na solenidade de assinatura que a geração de energia começa em um ano.
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Os recursos para o projeto são da iniciativa global C40, que reúne cidades de todo o mundo para combate ao aquecimento global e que conta com financiamento dos governos dos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido.
A empresa vencedora deverá instalar 10,5 mil módulos solares fotovoltaicos na Pirâmide Solar.
Fazem parte do escopo da contratação o projeto executivo, o fornecimento integral de materiais, softwares, equipamentos, mão de obra, serviços de instalação e engenharia, além de construção de subestação e linha de distribuição e a responsabilidade pelos procedimentos de conexão à rede, de comissionamento, teste de desempenho e garantia do sistema fotovoltaico.
Além dessa iniciativa, há mais projetos solares que deverão ser licitados em breve como parte do programa Curitiba Mais Energia.
Na mesma solenidade de assinatura da ordem de serviço da Pirâmide Solar, foi anunciada para as próximas semanas nova licitação com orçamento de R$ 20,6 milhões, para mais três sistemas fotovoltaicos que serão instalados nos telhados dos terminais de ônibus do Santa Cândida (465 kWp), Boqueirão (512 kWp) e Pinheirinho (925 kWp).
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Em uma terceira etapa de investimentos, mas ainda no primeiro semestre, será a vez de licitação voltada para implantar sistema fotovoltaico no telhado da Rodoferroviária de Curitiba, de 1,53 MWp e orçamento previsto de R$ 9,9 milhões.
Com todos esses sistemas solares, o objetivo de Curitiba é atingir capacidade instalada aproximada de 8,01 MWp, sob investimento total de R$ 59,2 milhões, o que dará para suprir 40% da demanda de energia pública do município.
Fonte: gazetadopovo
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