Pesquisa da BNEF identifica 31,1 GW em contratos no mundo, com predominância de negociações envolvendo empresas de tecnologia.
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O volume de energia renovável negociado para empresas por meio de contratos de compra (PPA, na sigla em inglês) foi recorde em 2021, segundo levantamento da BNEF - Bloomberg News Energy Finance, que identificou 31,1 GW em PPAs corporativos no ano passado, um aumento de quase 24% em comparação com 2020, quando o volume foi de 25,1 GW.
Provenientes de mais de 137 corporações, em 32 países diferentes, mais de dois terços dos contratos (65%), principalmente com base nas fontes solar e eólica, foram registrados nos Estados Unidos.
Ainda como destaque do levantamento, está a forte participação das empresas de tecnologia na assinatura dos PPAs, sendo elas responsáveis por mais da metade dos negócios.
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Para o estudo, intitulado 1S 2022 Corporate Energy Market Outlook, os volumes assinados pelos PPAs foram equivalentes a mais de 10% de toda a capacidade de energia renovável adicionada globalmente no ano passado.
A consultoria credita o aumento da participação a novos compromissos de sustentabilidade das empresas, à queda nos custos das fontes renováveis e ao engajamento regulatório com as metas de descarbonização na maior parte dos países.
O continente americano respondeu por 20,3 GW dos PPAs, sendo que os Estados Unidos lideraram com 17 GW do total.
A Europa registrou recorde de 8,7 GW de negociações, com destaque para contratos na Espanha e nos países nórdicos.
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Já na Ásia, houve apenas 2 GW em contratos, mas recentes movimentações no continente devem provocar aumento dessa opção de contratação nos próximos anos: a Coreia do Sul introduziu nova legislação para PPAs corporativos em outubro de 2021, enquanto China e Japão registraram recorde de emissões de certificados de energia limpa.
Entre as empresas de tecnologia, que lideram em volume de energia contratada, a Amazon, pelo segundo ano consecutivo, foi a maior compradora global, com 44 PPAs em nove países, totalizando 6,2 GW. Atualmente a empresa de e-commerce tem um total de 13,9 GW em contratos de energia limpa.
Os grupos Microsoft e Meta vêm na sequência, com 8,9 GW e 8 GW, respectivamente.
Fonte: Fotovolt
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