Há muitos que dizem que a política internacional não influência na convivência e no dia a dia da população brasileira, afinal como uma decisão no país vizinho poderia afetar aquela família mais carente?
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A Venezuela está às escuras, mais de cinco dias sem eletricidade para a sofrida população venezuelana, não é fácil.
Além de uma falta no abastecimento de itens básicos como alimentação.
Devido à falta de energia muitos alimentos que haviam lá estragaram, o transporte público parou e nos hospitais pessoas estão morrendo.
O apagão ocorrido serve de munição para a guerra política declarada entre os dois oponentes que disputam o poder da Venezuela.
Por um lado, manifesta-se a clara e oportuna chance de criticar o atual governo e a falta de manutenção do setor elétrico.
Do outro lado, o herdeiro chavista, acusa sabotagem do Império Ianque, e aponta a existência de uma tecnologia que só o governo americano domina que é responsável pelos “ataques cibernéticos à rede elétrica da Venezuela”.
Em meio a tudo isso, Roraima, o único estado que não está conectado à rede do Sistema Interligado Nacional está em alerta, isso porque o estado dependia da importação de energia da própria Venezuela que está às escuras.
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Segundo o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, para reabastecer o estado de Roraima custará quase R$ 2 bilhões para a população.
Para explicar, o custo do setor elétrico é repassado aos consumidores, e rateado entre a população brasileira.
Portanto, com o envio de termelétricas para o estado do norte do Brasil, haverá um aumento de, pelo menos, 0,34% nas tarifas dos consumidores finais, como afirmou a ANEEL, em nota.
Mais uma vez, os aumentos na tarifa de energia assustando o consumidor final, uma fagulha acesa no país vizinho e todos aqueles que estão dependentes da energia elétrica das concessionárias são afetados.
A política internacional ainda afeta todos nós, mas esses aumentos nos custos da energia elétrica poderiam ser mitigados caso o governo brasileiro desse mais apoio à utilização da geração própria de energia e incentivasse os sistemas de energia fotovoltaica que serviriam de micro e mini usinas distribuídas pelo território brasileiro.
Fonte: Fysol
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