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Plano Safra: Banrisul oferece linhas de crédito para energia renovável

O Brasil e o mundo avançam em busca de alternativas mais sustentáveis para a preservação da vida e do planeta.


Imagem: Divulgação


AgroInvest Sustentabilidade é a grande novidade


O uso de energias não renováveis, que são esgotáveis e muitas vezes poluentes, está sendo repensado pouco a pouco.

Prova disso é que, de acordo com estudo da agência de pesquisas BloombergNEF (BNEF) divulgado em 2020, o investimento em energia limpa ao redor do planeta crescia 1% ao ano até 2019.


O Brasil, segundo esse mesmo relatório, liderava essa corrida na América Latina, tendo investido US$ 6,5 bilhões nesse ano – uma alta de 74% em relação ao período anterior.


Por conta da pandemia de covid-19, as aplicações na área desaceleraram nos últimos meses.



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Mesmo assim, de acordo com estudo da Agência Internacional de Energia (sigla IEA, em inglês), realizado ao redor do planeta e divulgado em junho, os investimentos da indústria em energia limpa saltariam de 1% em 2020 para 4% em 2021. Com o olhar sempre atento às necessidades dos clientes e em sintonia com as prioridades do Plano Safra, o Banrisul ampliou os financiamentos destinados à geração de energia por meio de fontes limpas na nova temporada 2021/2022.



Linhas de Crédito do Banrisul


Neste ciclo, o Banrisul se programou para liberar o maior Plano Safra de sua história: um total de R$ 5,2 bilhões, dos quais R$ 700 milhões serão destinados a linhas de crédito para investimento. Aqui, são passíveis de financiamento diversas iniciativas voltadas para as energias renováveis.


Os produtores da agricultura familiar, enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), possuem opções de financiamento de energias renováveis, com taxas de juros de 3,0% ou 4,5% ao ano, nas seguintes linhas: Pronaf Mais Alimentos, Pronaf Agroindústria e Pronaf Bioinsumos.


A linha do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que atende a categoria dos médios produtores, contempla itens financiáveis bem similares ao Pronaf, tendo como principal objetivo o investimento em energia renovável, fotovoltaica, biomassa e eólica.


Imagem: Divulgação


No Programa para Redução de Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC) pode ser financiada a implantação ou ampliação de unidades de produção de bioinsumos e biofertilizantes na propriedade rural, além de sistemas para geração de energia renovável.


O Inovagro, por sua vez, corresponde à incorporação de inovação tecnológica, por meio do financiamento de sistemas para geração e distribuição de energia alternativa, como energia eólica, solar e biomassa.




A maior novidade, no entanto, é a linha AgroInvest Sustentabilidade, que é financiada com recursos próprios do Banrisul e que visa apoiar a utilização de energias renováveis no campo, possibilitando financiar diversos itens da prática, a exemplo de energia fotovoltaica e biodigestores.


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Os valores poderão chegar até 100% do preço de venda dos itens e, além disso, a linha permite o financiamento de itens importados e os serviços de mão de obra para instalação.

Para financiamento dessas linhas, o Banrisul conta também com disponibilidade de recursos equalizados pelo Tesouro Nacional, o que garante a disponibilidade de recursos mesmo após o término das dotações do BNDES.


Os interessados em levar inovação para sua propriedade rural podem se dirigir a umas das agências Banrisul espalhadas pelo Rio Grande do Sul. Lá, é possível encontrar consultores treinados para atendê-lo.



Direcionamento do Plano Safra


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) divulgou que, nesta temporada, três linhas do Plano Safra que atuam com sustentabilidade vão ser fortalecidas. São elas: Programa ABC, Inovagro e Proirriga.

O Programa ABC é a principal linha para financiamento de técnicas sustentáveis. O Inovagro, por sua vez, é voltado para investimentos tecnológicos nas propriedades rurais, enquanto o Proirriga é destinado ao financiamento da agricultura irrigada.


Aqui, é importante destacar que, de acordo com o Governo Federal, o objetivo geral do Plano Safra é auxiliar agronegócios na produção de bioinsumos e energia renovável, além da adoção de práticas conservacionistas de uso, manejo e proteção dos recursos naturais e agricultura irrigada.


Dados animadores


Em 2020, as opções sustentáveis passaram a representar 48,4% da energia total gerada no País – um aumento de 2,3% em comparação com 2019.


Segundo o Balanço Energético Nacional (BEN), elaborado anualmente pela Empresa de Pesquisa Energética, as alternativas mais utilizadas são biomassa de cana-de-açúcar (19,1%), hidráulica (12,6%) e lenha e carvão vegetal (8,9%).



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Embora o setor agropecuário não seja grande consumidor de energia – de acordo com o BEN, o segmento usa apenas 5,1% do volume total do Brasil –, é o que apresenta maior potencial para explorar alternativas renováveis.




Isso porque o céu aberto e a prática em si têm o perfil perfeito quando o assunto é sustentabilidade.


As propriedades rurais, inclusive, já estão mostrando maior adesão à energia fotovoltaica – popularmente chamada de solar.


Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), entre janeiro e novembro do ano passado, a modalidade atingiu 320 MW de potência – alta de 100% frente aos 160 MW registrados no mesmo período de 2019.



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Dentro deste contexto, o segundo estado com maior consumo é o Rio Grande do Sul, com um total de 44 MW.


De forma geral, ao optar por energias renováveis, as empresas acessam uma via de mão-dupla.




Isto é, ao mesmo tempo em que se pode ter uma corrente limpa e reduzir os custos da produção, a opção também pode contribuir para frear problemas climáticos, como o aumento da emissão de gases de efeito estufa.


Fonte: gauchazh



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