Modelo permite que a contratação seja feita online. Economia na conta de luz pode chegar a 15%
Imagem: Divulgação
A energia solar é limpa e barata. Porém, não é para todos. Afinal, instalar um sistema de geração fotovoltaica no telhado de uma residência não sai por menos do que 15 mil reais.
Mas, assim como a indústria automotiva tenta driblar a alta do preço dos veículos oferecendo planos de aluguel anuais, o setor solar investe no modelo de compartilhamento de equipamentos.
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Na prática, isso significa que é possível usufruir da energia solar por meio de uma assinatura.
O modelo funciona a partir de créditos que são obtidos por grandes fazendas solares. Essas geradoras vendem a energia para as distribuidoras e, depois, repassam parte dos créditos recebidos dessa venda para os consumidores.
Como a energia solar é mais barata do que outras fontes -- por exemplo, a hídrica -- elas conseguem oferecer um desconto.
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Segundo a Órigo Energia, uma das empresas que oferece esse tipo de assinatura, um consumidor que gasta 200 reais de energia consegue comprar a mesma quantidade por 170 reais, caso assine o serviço – uma economia de 15%.
Rodolfo Molinari, diretor geral da empresa, aponta que os benefícios da energia solar compartilhada incluem desde aspectos ambientais até sociais, como a democratização das fontes limpas de eletricidade.
Desde 2017, quando iniciou a operação, a Órigo estima que evitou a emissão de 8 mil toneladas de gases de efeito estufa e promoveu uma economia de 20 milhões de reais a seus clientes, que somam mais de 10 mil.
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“É um fator que representa um importante reforço na renda familiar”, aponta Molinari.
Todos querem um lugar ao sol
A geração própria de energia solar alcançou a marca de 6 gigawatts de potência no Brasil, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
A capacidade é equivalente a 40% da potência da usina de Itaipu, a maior hidrelétrica brasileira.
A procura por projetos residenciais mais do que dobrou de janeiro a maio deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado.
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Os dados são do Portal Solar, marketplace de fornecedores de equipamentos e serviços para geração fotovoltaica.
O levantamento foi feito com base nos acessos ao portal, que somaram 2,5 milhões no período, um crescimento de 117%.
Segundo Rodolfo Meyer, CEO da empresa, a crise hídrica atual, que está gerando o risco de racionamento de energia, contribui muito para o aumento da procura.
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“Certamente, o avanço da energia solar nos telhados e pequenos terrenos é parte da solução para a crise hídrica e para o risco de racionamento no Brasil, além de ser uma fonte limpa e barata”, afirma Meyer.
Pandemia eleva o custo em 25%
O aumento na demanda e a dificuldade de importação, em função do câmbio fizeram o custo dos sistemas de geração disparar. Entre março de 2020 e junho de 2021, os preços subiram até 25%, dependendo do tamanho do projeto. Em média, os valores subiram 19% (confira tabela).
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A elevação dos custos varia conforme a potência do sistema. A maior subida se deu em sistemas de 100 kWp, sistema capaz de gerar cerca de 1.500 quilowatts-hora (KWh), o suficiente para abastecer um comércio de médio porte (os números são aproximados e consideram a incidência solar na região de São Paulo).
O custo de um projeto com essa potência, atualmente, está na casa dos 330 mil reais. Os dados são de um levantamento feito pelo Portal Solar, um marketplace de equipamentos e serviços para geração distribuída, como é chamada, no jargão técnico, a geração residencial de energia.
No atual cenário, o modelo por assinatura se mostra atrativo. Mas, ele não está disponível em todos os estados. São Paulo, por exemplo, não conta com esse tipo de fornecedor.
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Segundo a Órigo Energia, uma das empresas que oferece esse tipo de assinatura, um consumidor que gasta 200 reais de energia consegue comprar a mesma quantidade por 170 reais, caso assine o serviço – uma economia de 15%.
Rodolfo Molinari, diretor geral da empresa, aponta que os benefícios da energia solar compartilhada incluem desde aspectos ambientais até sociais, como a democratização das fontes limpas de eletricidade.
Desde 2017, quando iniciou a operação, a Órigo estima que evitou a emissão de 8 mil toneladas de gases de efeito estufa e promoveu uma economia de 20 milhões de reais a seus clientes, que somam mais de 10 mil.
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“É um fator que representa um importante reforço na renda familiar”, aponta Molinari.
Todos querem um lugar ao sol
A geração própria de energia solar alcançou a marca de 6 gigawatts de potência no Brasil, de acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
A capacidade é equivalente a 40% da potência da usina de Itaipu, a maior hidrelétrica brasileira.
A procura por projetos residenciais mais do que dobrou de janeiro a maio deste ano, em comparação ao mesmo período do ano passado.
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Os dados são do Portal Solar, marketplace de fornecedores de equipamentos e serviços para geração fotovoltaica.
O levantamento foi feito com base nos acessos ao portal, que somaram 2,5 milhões no período, um crescimento de 117%.
Segundo Rodolfo Meyer, CEO da empresa, a crise hídrica atual, que está gerando o risco de racionamento de energia, contribui muito para o aumento da procura.
“Certamente, o avanço da energia solar nos telhados e pequenos terrenos é parte da solução para a crise hídrica e para o risco de racionamento no Brasil, além de ser uma fonte limpa e barata”, afirma Meyer.
Pandemia eleva o custo em 25%
O aumento na demanda e a dificuldade de importação, em função do câmbio fizeram o custo dos sistemas de geração disparar.
Entre março de 2020 e junho de 2021, os preços subiram até 25%, dependendo do tamanho do projeto. Em média, os valores subiram 19% (confira tabela).
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A elevação dos custos varia conforme a potência do sistema. A maior subida se deu em sistemas de 100 kWp, sistema capaz de gerar cerca de 1.500 quilowatts-hora (KWh), o suficiente para abastecer um comércio de médio porte (os números são aproximados e consideram a incidência solar na região de São Paulo).
O custo de um projeto com essa potência, atualmente, está na casa dos 330 mil reais. Os dados são de um levantamento feito pelo Portal Solar, um marketplace de equipamentos e serviços para geração distribuída, como é chamada, no jargão técnico, a geração residencial de energia.
No atual cenário, o modelo por assinatura se mostra atrativo. Mas, ele não está disponível em todos os estados. São Paulo, por exemplo, não conta com esse tipo de fornecedor.
Fonte: revista exame
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