A durabilidade e resistência dos painéis solares são alguns dos fatores que mais geram questionamentos e preocupação por parte das pessoas que desejam investir nesse tipo de tecnologia.

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Afinal de contas, a compra e instalação de um painel solar requer um investimento alto, e para valer à pena de fato é preciso se certificar sobre todos os aspectos que envolvem o seu pleno funcionamento.
Como os painéis solares são geralmente instalados no telhado de residências, empresas e indústrias, ficam expostos não só ao sol, mas a todas as condições climáticas daquela localidade em questão, o que pode incluir situações extremas, como chuvas com granizo e ventos fortes.
Será que os painéis são resistentes a isso? Saiba tudo sobre esse assunto no artigo a seguir.
Tecnologia resistente a impactos mecânicos
Os painéis fotovoltaicos fabricados contam com uma das tecnologias mais duráveis e resistentes que existem quando o assunto é geração de energia.
Para se ter uma ideia, há sistemas fotovoltaicos funcionando desde a década de 80, gerando energia até os dias de hoje.
Levando esse fato em consideração, é possível imaginar o quanto esses painéis são resistentes.
É claro que é preciso levar em conta também a qualidade do produto a ser adquirido.

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Como acontece em todos os segmentos, no setor de energia solar também é possível encontrar materiais de baixa qualidade sendo comercializados.
Isso é normalmente feito por empresas que não são certificadas perante órgãos oficiais, e que cobram preços abaixo do valor de mercado, sem oferecer qualquer garantia de durabilidade.
Por isso, é fundamental recorrer a empresas especialistas em soluções de geração de energia limpa com um bom histórico no mercado e credenciadas segundo os órgãos oficiais do setor.
Quanto aos produtos de qualidade reconhecida, o mercado oferece ótimas opções de compra com tecnologia de ponta e muito resistentes.
As melhores escolhas são as placas solares equipadas com embalagem estratificada, de vidro temperado ou acrílico.

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Esse revestimento envolve as células fotovoltaicas de silício, que são muito sensíveis, para que não sofram com as condições climáticas extremas.
Uma composição como a citada acima é o suficiente para proteger a placa contra diversos tipos de adversidades.
Em condições específicas de testes, placas com essa constituição têm a capacidade de suportar chuvas de granizo nas mais diversas formas.
No entanto, vale alertar que, ainda que esses sistemas sejam projetados para enfrentar condições meteorológicas extremas, não é possível prever com precisão todas as situações possíveis às quais uma placa pode estar exposta.
Por isso, além da qualidade dos equipamentos, também é imprescindível que o sistema de fixação seja montado corretamente, de modo que as placas solares realmente estejam em plenas condições de resistir a ventos fortes e chuvas de granizo, sem causar qualquer prejuízo à estrutura.
O dano aos painéis solares em consequência de chuvas de granizo e outras intempéries é extremamente raro.
Os painéis solares, em geral, não costumam sofrer impactos diretos durante a chuva de granizo, devido à inclinação padrão dos telhados onde são instalados, o que reduz ainda mais as possibilidades de que esse tipo de prejuízo aconteça.

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O material externo que envolve e protege as placas são projetados e combinados quimicamente para suportar impactos mecânicos de diversas modalidades, incluindo chuvas de granizo, neve, temporais, ventanias e demais adversidades, sem que as células receptoras sofram qualquer dano.
Para quem é mais precavido, também é possível ampliar ainda mais o nível de proteção com alguns cuidados extras, como cobrir a superfície dos painéis com um tecido denso durante as chuvas, por exemplo.
Essa, no entanto, é apenas uma dica para ter uma proteção a mais, mas não é essencial para a manutenção da integridade do equipamento, que é fabricado com tecnologia resistente a impactos mecânicos, como veremos com mais detalhes a seguir.
Capacidade para enfrentar as intempéries
A superfície protetora das placas modernas com certificação de qualidade é capaz de resistir a pedras de granizos com velocidades de até 50 mph, seguindo as normas internacionais.
A velocidade máxima de uma pedra de granizo de 1 centímetro é de, no máximo, 20 mph.
Portanto, é possível afirmar que as placas solares que seguem as normas internacionais são duplamente protegidas.
O nível de resistência das placas que compõem os sistemas fotovoltaicos é altíssimo, o que também explica a sua baixa necessidade de manutenção e longa durabilidade (de no mínimo 25 anos, podendo chegar até 40 anos).
Ao confiar seu projeto a uma empresa de credibilidade, as placas serão posicionadas na sua residência ou empresa de modo que seu nível de inclinação possa reduzir sensivelmente o campo de alcance das pedras de granizo à superfície.

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Vale atentar para o fato de que a resistência dessa tecnologia vai desde a fabricação à implementação dos módulos solares, por isso é fundamental dar preferência a uma empresa que preste serviços de qualidade.
Pesquise e dê preferência a empresas que ofereçam soluções completas e personalizadas em energia limpa, desde o planejamento do projeto, passando pela execução até a manutenção da tecnologia, quando e se necessário.
Se informe se os equipamentos a serem instalados seguem as normas internacionais. Veremos a importância disso a seguir.
Conformidade com as normas internacionais
A questão referente à segurança dos painéis solares é algo que deve ser levado muito a sério, e portanto existe uma norma internacional para tratar do assunto.
Estamos falando da certificação IEC 61215, que estabelece testes que vão desde avaliações de desempenho e durabilidade até mesmo verificações relacionadas à segurança.
Os módulos fotovoltaicos passam por essas análises para comprovar que atendem às condições mínimas que um painel fotovoltaico deve ter para ser comercializado.
Testes como esse servem para verificar a resistência do painel solar ao granizo e outras condições extremas.
Para realizar um desses testes, um equipamento chamado lançador é usado. Ele serve para impulsionar várias bolas de gelo de diferentes pesos e velocidades de modo a atingir o painel solar em pontos diversos.

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O maior granizo usado ao decorrer do teste possui 75 mm de diâmetro, com aproximadamente 200 g, e é lançado a uma velocidade de aproximadamente 145 km/h em direção ao vidro do painel solar.
Após a realização desses lançamentos, uma inspeção é feita para verificar se o vidro do painel sofreu algum tipo de dano.
Para que o painel solar seja aprovado nesses testes, é preciso que os vidros se mantenham intactos após os lançamentos.
Fonte: www.energiasolarshop.com.br
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