Investigadores da École Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL) desenvolveram uma célula solar que atingiu uma eficiência de 29,2%.
Imagem: Divulgação
Resultado alcançado com a combinação de uma célula de perovskita com outra de silício texturizado.
As células solares de silício são usadas universalmente, mas a sua eficiência de conversão ainda é limitada. Motivo pelo qual deveria alcançar um máximo de eficiência de 27%, devido às restrições termodinâmicas inerentes ao processo.
Tanto que os painéis equipados com este tipo de células solares têm uma eficiência máxima entre 23-25%.
Para ultrapassar essas restrições, combinaram o silício com uma segunda célula solar fotovoltaica que absorve a radiação azul e verde do espetro solar para a aproveitar ao máximo. Estas duas células formam assim um “tandem”.
Entre os diferentes materiais que se poderiam utilizar para esta combinação, verificou-se que a perovskita à base de haletos era a melhor alternativa possível para aumentar a eficiência do silício sem gerar custos adicionais de produção.
Fonte: portal-energia
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