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Painéis solares com defeito podem deixar brasileiros milionários, mercado de reciclagem

Painéis solares com defeito poderão gerar uma renda milionária em um futuro próximo. A reciclagem no setor de energia solar já engatinha e pode chegar ao país gerando milhares de empregos.


Imagem: Divulgação


Materiais de um painel de energia solar com defeito descartados podem valer bilhões de dólares nos próximos anos, segundo estudos feitos e publicados pela empresa de pesquisa Rystad Energy.


São esses painéis solares reciclados que reduzirão os gargalos na cadeia de suprimentos, tornando os dispositivos mais sustentáveis.


Painéis solares com defeito podem gerar rendas milionárias


Atualmente, painéis solares dos EUA sem utilidade são triturados e jogados em aterros sanitários.


Entretanto, de acordo com a Rystad, será possível arrecadar uma grande renda desses tipos de materiais, girando em torno de US$ 2,7 bilhões, o que em conversão direta equivale a R$ 14,2 bilhões, no começo da próxima década, de apenas US$ 170 milhões investidos este ano.


Imagem: Divulgação


Essa tendência se dá pela alta demanda por instalações de sistemas de energia solar, que atualmente representa pouco mais de 3% do mix global de eletricidade.


Com avanços da tecnologia, a extração de materiais mais valiosos de painéis solares antigos estão tornando a reciclagem um negócio mais beneficente financeiramente.


Mercado de energia solar


Atualmente a energia solar representa um pouco mais de 3% do mix global de eletricidade.


Para atingir suas metas do acordo climático de Paris, que planejam reduzir as emissões de gases de efeito estufa, a energia solar pode representar mais de 40% do fornecimento global de eletricidade.


Imagem: Divulgação


Cada vez mais, os painéis solares estão se tornando opções mais acessíveis, entretanto o processamento de materiais que formam os painéis de energia solar estão concentrados em um grupo de países e, portanto, a cadeia de suprimentos solar está sujeita a interrupções.


A organização sem fins lucrativos Business & Human Rights Resource Center já chegou a documentar abusos de direitos humanos durante a mineração de materiais utilizados em painéis solares.


O polisilício, por exemplo, é feito através de um processo de uso intensivo de energia vinculado ao trabalho forçado, o que levou a sanções sobre alguns componentes produzidos na China.


A reciclagem do painel solar com defeito ajudará na diversificação dessas cadeias de suprimentos e também mitigar o impacto da mineração.


Imagem: Divulgação


Resíduos de painéis solares com defeito chegarão a 78 milhões de toneladas

Conforme a tecnologia de painéis solares se populariza no mundo e por mais que durem cerca de 25 anos, é importante ressaltar que também precisam ser descartadas de uma maneira que não agrida o meio ambiente.


De acordo com um levantamento feito em 2016 pela Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), mais de 78 milhões de toneladas de equipamentos fotovoltaicos serão acumulados mundialmente até 2050.


Segundo os estudos, caso reciclados e inseridos de volta à cadeia de produção, o valor recuperado desses painéis solares poderia superar os US$ 15 bilhões.


Os painéis de silício monocristalino, que em 2016 representaram 51,4% do mercado de reciclagem, já contam com processos de reciclagem altamente eficazes e com o mínimo de impacto ambiental.


Entretanto, por serem bens de longa vida útil, os painéis de energia solar e sua reciclagem ainda são um mercado incipiente.


Imagem: Divulgação


Europa ganha destaque na reciclagem de painéis solares com defeitos


A Europa ganha destaque como o principal mercado de reciclagem de painéis solares por conta do uso precoce e extensa aceitação dos consumidores na região.


Os primeiros sistemas de painéis solares conectados à rede, por exemplo, foram implementados na Alemanha, no começo dos anos 90.


A presença de várias medidas governamentais para regular o processo de reciclagem em países como Reino Unido e Alemanha prevê impulsionar o crescimento do mercado.


Os avanços tecnológicos para expandir a taxa de reciclagem provavelmente alimentarão a necessidade pelo mercado nos próximos oito anos.


Fonte: clickpetroleoegas

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