ONG Implanta Iluminação Com Materiais Alternativos e Solar FV na Bahia
- Energia Solar Shop
- 29 de jan. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 31 de jan. de 2024
A Litro de Luz, que já beneficiou mais de 1 milhão de pessoas em comunidades carentes no mundo, concluiu projeto para a AES em área de complexo eólico.
Imagem: divulgação
A ONG Litro de Luz, que implementa em comunidades carentes iluminação solar por meio de soluções que mesclam módulos fotovoltaicos e baterias com materiais simples como garrafas PET e canos de PVC, instalou em dezembro projetos em comunidades na Bahia para a AES Brasil, onde a empresa opera desde o ano passado o complexo eólico Tucano, de 322 MW de capacidade instalada, a 250 km de Salvador.
A ação foi implementada nas comunidades de Baixinha de Fora, Canto Rico Quererá e Oiteiro, onde foram beneficiadas, segundo comunicado da AES, 76 famílias, com 224 pessoas.
A montagem das soluções ficou a cargo dos próprios moradores, que foram treinados em oficinas realizadas por membros da ONG e colaboradores da AES.
Os sistemas de iluminação envolvem lampiões, postes e canos de PVC com módulos fotovoltaicos individuais, além de baterias e luminárias LED.
A ONG Litro de Luz Brasil faz parte do movimento global Liter of Light, nascido nas Filipinas em 2011.
A inspiração para o projeto, que já atendeu mais de 1 milhão de pessoas no mundo, porém, foi uma solução criada no Brasil pelo mecânico Alfredo Moser, em 2001.
Trata-se da chamada “Lâmpada de Moser”, que consiste em garrafa PET abastecida com água e alvejante.
Instalada no telhado das casas, a garrafa, por meio da refração provocada pela luz solar, consegue iluminação equivalente a uma lâmpada de 60 watts.
O trabalho da Liter of Light, presente com filiais em 15 países, já recebeu premiações da ONU, o World Habitat Awards, e ainda o Zayed Energy Prize, considerado o Prêmio Nobel de energia sustentável.
A ONG Litro de Luz Brasil teve início em 2014 e já beneficiou mais de 25 mil pessoas, contando com o apoio de 200 voluntários que montam as soluções em conjunto com os moradores de comunidades vulneráveis (ribeirinhas, quilombolas, urbanas, rurais e indígenas).
Fonte: Fotovolt
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