A construção civil tem uma nítida importância para que o país se desenvolva, sendo apontada como uma das principais fontes de crescimento da economia.
Brasil, cerca de 63% da formação bruta de capital fixo e 15% do PIB (Produto Interno Bruto) estão ligados à construção civil, setor que movimenta aproximadamente 400 milhões de reais anualmente e emprega mais de dois milhões de pessoas diretamente.
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Contudo, a construção civil é considerada um dos setores que mais impactam negativamente o meio ambiente, seja na poluição e desperdício de materiais ou no uso de recursos naturais.
Trata-se de um meio que consome aproximadamente 67% da madeira natural extraída em todo o mundo, além de ser responsável por 8% do total de emissões dos gases do efeito estufa devido a fabricação de cimento.
De acordo com o Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol), uma ferramenta internacional que consegue medir as emissões desses gases no planeta.
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Em contrapartida, o setor de energias renováveis vem sendo enxergado cada vez mais com bons olhos e pode ser um grande aliado para diminuir os impactos causados pela construção civil.
um levantamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a participação de renováveis na matriz energética brasileira passou de 39,4%, em 2014, para 41,2%, no ano passado.
Na oferta de energia eólica, a variação foi de 2% para 3,5%, na comparação entre 2014 e 2015, já a energia solar passou a representar 0,01% em 2015.
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Como exemplo desse crescimento e destaque, temos os painéis fotovoltaicos que estão cada vez mais sendo acolhidos por arquitetos responsáveis por construções certificadas.
Esse tipo de painel pode ser o grande causador do aumento de energia limpa em grandes centros, seja para finalidades residenciais ou empresariais.
Para que os empreendimentos sejam certificados, o consumo de energia é um dos diferentes critérios que são levados em consideração.
O uso de energia renovável contribui bastante para essa conquista, pois reduz a utilização de energia que provém de grandes usinas hidrelétricas ou de fontes não renováveis em construções.
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O uso da energia solar na construção civil
Seja por causa da redução de custos ou da sustentabilidade, utilizar a energia solar nas construções é cada vez mais visto como uma alternativa viável na indústria do setor no Brasil.
Um dos principais benefícios da energia vinda do sol é o fato dela ser renovável, diferentemente das fontes fósseis, que demoram milhões de anos para se formarem.
E, no caso do Brasil, a alta incidência dos raios solares proporciona um grande potencial de geração de energia que provém do sol.
Sabe-se que a matriz energética brasileira pode ser considerada relativamente limpa, já que grande percentual da energia é gerado em hidrelétricas.
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Porém, essa fonte tem como empecilho os impactos ambientais e sociais causados pela inundação de grandes áreas.
Entretanto, já existem no Brasil meios que buscam aliar a energia solar e as hidrelétricas, através da instalação de painéis sobre os lagos das represas, por exemplo.
Além disso, não se pode esquecer que os raios do sol são abundantes e sem custo, o que gera um grande diferencial para a energia solar quando comparada às outras fontes.
Por causa desse benefício, a energia solar é bastante utilizada em residências com o intuito de complementar o uso de energia da rede elétrica convencional.
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É indiscutível que a energia solar torna o empreendimento ainda mais sustentável. Várias construtoras já adotam medidas sustentáveis na hora de construir seus empreendimentos.
As mais rotineiras são a separação dos resíduos sólidos, a utilização de materiais ecológicos, a captação da água da chuva e a adoção de tecnologias que diminuem o consumo de papel.
Implementar tais medidas e integrá-las ao uso da energia solar pode evitar que as construções causem danos agressivos à natureza.
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Por enxergar o potencial desse tipo de energia renovável, a MRV Engenharia, considerada a maior construtora da América Latina e terceira maior do mundo, investirá R$ 800 milhões no maior projeto de energia solar fotovoltaica de uma empresa privada brasileira.
Com isso, a expectativa da companhia é de, em até cinco anos, entregar 220 mil unidades com sistemas de energia solar, contribuindo com a redução da emissão de 26 mil toneladas de CO2.
Fonte: r7
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