Focar apenas na gestão correta e profissional da energia elétrica não mais é diferencial competitivo no Brasil.
De acordo com estudo do Instituto Ilumina, a tarifa média praticada no país aumentou 50% mais do que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
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Como resultado, o Brasil tem hoje um dos megawatts/ hora mais caros do mundo – por volta de 243 dóla- res.
A gestão de energia elétrica é uma questão de sobrevivência de qualquer negócio, incluindo as propriedades rurais.
O alto custo da energia é um dos motivos que fazem com que o brasileiro procure por soluções de energia solar fotovoltaica.
A tecnologia, que transforma a radiação solar em energia elétrica, pode ser instalada na cidade ou no campo para uso residencial, comercial e industrial.
Para o produtor rural, a instalação de sistemas de microgeração e de minigeração, ou seja, as usinas próprias de energia, permite ganhos enormes na redução dos custos e no aumento da produtividade.
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Mas atenção: o investimento na infraestrutura energética é apenas o primeiro passo. Para que a energia elétrica seja consumida da melhor forma, o produtor rural deve contar com suporte especializado.
“É preciso olhar para o todo. Nosso trabalho identifica oportunidades de melhoria no consumo e na geração de energia.
O objetivo é tornar eficiente o uso da energia, por meio de uma solução sustentável que agregue valor ao produto ou ao imóvel em questão”, diz Lucas Troia, diretor de Novos Negócios da Sices Brasil.
Ainda que o produtor rural conte com energia solar, ele continua usando a energia elétrica advinda das concessionárias.
“Analisamos como o produtor contrata energia de uma concessionária, a questão da demanda contratada e se está pagando excedente de demanda ou se existe uma situação de excesso de reativos.
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Por meio desse serviço consultivo, reduzimos o custo mensal da energia elétrica”, finaliza Troia.
Com base na experiência com seus clientes, as empresas solares calculam ser possível a redução de até 85% nos gastos com energia elétrica.
Essa economia permite que o produtor rural pague em menos tempo – de cinco a sete anos – o investimento realizado no sistema de energia solar fotovoltaica.
Além de rever os contratos de energia elétrica mantidos com a concessionária, as empresas solares identificam desperdícios no dia a dia.
Os equipamentos de climatização representam um dos maiores gastos, assim como a iluminação.
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A empresa promove ainda o treinamento dos funcionários, com o objetivo de estimular boas práticas de consumo da energia.
Ao tornar o consumo energético mais racional ou eficiente, o produtor rural tem outros ganhos que vão além dessa economia em curto prazo.
As certificações ambientais crescem em importância. Empresas e consumidores querem fazer negócios com quem esteja preocupado com o meio ambiente.
Reconhecida internacionalmente, a ISO 14001, também chamada de Sistema de Gestão Ambiental (SGA), é uma das mais importantes.
Resumidamente, ela exige que as empresas, incluindo as propriedades rurais, se comprometam com a prevenção da poluição e com melhorias contínuas que diminuam ou anulem seus impactos ambientais.
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A gestão correta da energia faz parte desse processo. O que também influencia positivamente é o uso de uma matriz energética sustentável como a energia solar fotovoltaica.
Ao obter essa certificação, o produtor rural melhora sua imagem perante os clientes e pode inclusive contratar as linhas de crédito exclusivas que são ofertadas pelo mercado a juros mais baixos e com maiores facilidades de pagamento.
Fonte: Globo Rural
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