A receita líquida avançou 51% no comparativo trimestral, para R$ 9,97 bilhões, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização foi de R$ 2,3 bilhões.
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A Neoenergia registrou lucro atribuído aos controladores de R$ 1 bilhão no segundo trimestre, alta de 137% em relação ao mesmo período de 2020.
No acumulado do primeiro semestre, o lucro da companhia soma R$ 2 bilhões, alta de 101%.
A receita líquida avançou 51% no comparativo trimestral, para R$ 9,97 bilhões, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 2,3 bilhões, alta de 108% em relação ao mesmo período do ano passado.
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As despesas operacionais da companhia somaram R$ 869 milhões, alta de 22% no comparativo anual. A Neoenergia afirma que o resultado foi impactado pela paralisação de atividades de corte de energia no segundo trimestre do ano passado, “por proibição da Aneel ou por dificuldades impostas pela pandemia”.
Além disso, em maio, a companhia anunciou a antecipação do início das obras do complexo solar Santa Luzia (PB), que tinham início previsto apenas para o segundo semestre do ano.
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Com capacidade instalada total de 149,3 MWp, o empreendimento é o primeiro da companhia para a geração fotovoltaica centralizada.
A previsão é de entrada em operação em 2022. Como antecipado na prévia operacional da companhia, a geração de energia renováveis caiu 0,56% no comparativo trimestral, para 3,3 mil GWh. Já a geração térmica cresceu 531%.
O nível de alavancagem, medido pela razão entre a dívida líquida e o Ebitda, foi de 3,03 vez ao final do trimestre passado, avanço de 0,18 ponto percentual ante o ano anterior. O rating corporativo, medido pela agência de classificação de risco S&P, permanece em “AAA”.
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O lucro líquido bilionário da Neoenergia no segundo trimestre é o maior já alcançado pela empresa nesse período, segundo a base de dados do Valor Pro. Mas não só a última linha. Receita de vendas de R$ 9,98 bilhões e lucro operacional de R$ 1,36 bilhão também são recordes.
O consumo residencial cresceu em quatro das cinco distribuidoras do grupo, aumento de 2,5% no período. Na indústria cativa o avanço foi de 4,5% no trimestre.
Considerando o mercado livre, o aumento é de 27,8%, impulsionado pelo retorno das atividades econômicas, segundo o comentário da administração que acompanha as demonstrações financeiras divulgadas na noite de terça-feira.
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A classe comercial cativa cresceu 10,8% A classe rural cresceu 19,9%, com “aumento do agronegócio e maior demanda de irrigação”.
(Com conteúdo publicado originalmente no Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor)
Fonte: valorinveste
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