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Mobilidade, terrenos e energias renováveis estão entre os desafios do setor de construção civil

A construção civil tem grandes desafios para enfrentar no seu processo de modernização.


Imagem: Divulgação


Alguns dos maiores estão na área da sustentabilidade, com os resíduos e energias renováveis entre as maiores preocupações.


Entre os desafios do setor de construção civil está a mobilidade, ou seja, se tornar mais independente do local de trabalho, passando a trabalhar com tecnologias móveis, como o celular e equipamentos fáceis de transportar, montar e desmontar.



A escolha dos terrenos e torná-los viáveis para a construção também segue sendo uma grande questão para determinar o sucesso dos empreendimentos.


Como enfrentar as dificuldades impostas por esses desafios?


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Os rejeitos gerados pela atividade da construção são, em grande maioria, recicláveis: 98% dos resíduos da indústria da construção são recicláveis, de acordo com informações da Abrecon (Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição).


Porém, de acordo com reportagem da Gazeta do Povo, apenas 21% dos rejeitos da construção civil são reciclados.



O maior problema segue sendo a grande quantidade de obras irregulares e o descumprimento das recomendações legais para o descarte dos RCC (Resíduos da Construção Civil).


Uma gestão de resíduos correta deve seguir a Resolução 307 do CONAMA, em vigor desde 2003. E pode até mesmo ser fonte de renda para as empresas que implementam políticas de reutilização de materiais e reciclagem de resíduos.


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Tecnologias no setor de construção civil


Sobretudo, outras formas de lidar com energias renováveis é disponibilizar tecnologias de reutilização de água, economia de energia (como temporizadores e sensores inteligentes) e fontes limpas de geração de energia (como painéis solares) nos empreendimentos.


Essas iniciativas, quando implementadas desde cedo, podem ser utilizadas até mesmo durante a execução da obra.


O uso de materiais reciclados e com selos de certificação sustentável não apenas agrega valor nas obras, mas diminui o impacto ambiental final, algo que o consumidor tem procurado cada vez mais.



É preciso diminuir o desperdício de materiais e colocar em prática conceitos como Lean Construction, ou seja, tornar a construção mais enxuta.


Isso significa planejar muito bem para cumprir o cronograma de obra, reduzir o desperdício, atualizar o maquinário, treinar as equipes, procurando uma maior eficiência e um menor impacto ambiental.


Imagem: Divulgação


A mobilidade traz enormes benefícios para a construção civil, desde o trabalho remoto via celular até o uso de maquinário moderno e materiais pré-fabricados.


Nesse sentido, o trabalho dos gestores de obra via celular possibilita conexão de sistemas de gestão e gerar dados detalhados para controle de obra, realizar pedidos de compra, gerenciar o orçamento, tudo ao alcance das mãos.



Já a utilização de maquinário moderno diminui o impacto ambiental, torna as construções mais efetivas, a execução mais rápida e diminui a incidência de acidentes.


Materiais pré-fabricados como painéis monolíticos (EPS), estruturas de steel frame, wood frame e outras que já vêm prontas se tornam mais fáceis de instalar.


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Além disso, diminuem a necessidade de outros materiais de construção, gerando menos rejeitos e tornando a obra mais sustentável.


Porém, desde que sejam observadas as certificações de procedência e sustentabilidade destas tecnologias construtivas.


Estudo de viabilidade sustentável



A escolha do terreno para construção é algo que tem grande impacto ambiental no local de um novo empreendimento e, portanto, é um dos desafios no setor de construção civil.


Quantas vezes já se ouviu falar de prédios com fachada de vidro que esquentaram a temperatura dos arredores?


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Ou então da alteração dos ventos por uma nova construção alta na região? Os estudos preliminares precisam prever o conforto térmico e ambiental tanto da região quanto do novo empreendimento.


No entanto, a legislação prevê áreas de preservação que depende do tamanho e do perfil do terreno escolhido para causar o mínimo de distúrbio ambiental.



Há uma grande tendência de incluir áreas verdes como bosques e parques lineares com ciclovias e pistas de caminhada em empreendimentos grandes.


Portanto, é algo que os clientes procuram, que valoriza o imóvel e o torna mais sustentável.


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Por isso, com os olhos voltados para a sustentabilidade e as novas tecnologias na construção, é possível enfrentar todos os desafios impostos pelo mercado.


Estar à frente em energias limpas e tecnologia é agregar valor aos negócios e adaptar-se às exigências cada vez maiores dos clientes e da sociedade.


Fonte: R7


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