A Light, uma das maiores concessionárias de energia do Brasil, que atualmente não tem mais qualquer participação estatal em seu capital social, ganhou recentemente uma competição internacional promovida pelo Programa de Energia para o Brasil (BEP, na sigla em inglês) do governo britânico.
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A iniciativa deve fornecer tecnologias inovadoras de energia limpa e testar modelos de negócios em comunidades de baixa renda.
Como parte do esforço para uma transição energética do Brasil para uma economia de baixo carbono, a empresa de energia está lançando um projeto-piloto na comunidade Pilar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, para a instalação de tecnologias de geração de energia solar.
O gerente de relacionamento com comunidades e eficientização da Light, Raimundo Santa Rosa, explicou o projeto ao jornal Valor Econômico no início deste mês.
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Como irá funcionar o projeto de energia solar da Light em Duque de Caxias?
De acordo com Santa Rosa, além da eficiência energética e do desenvolvimento social em uma comunidade carente.
Um dos objetivos do projeto Pilar é reduzir as perdas com desvios de energia, os chamados "gatos", que geram prejuízos de R$ 600 milhões por ano à Light, com uma perda acumulada de mais de 5 terawatts (TW) de energia.
A iniciativa irá beneficiar um total de 240 famílias. Para isso, um conjunto de 30 residências irá receber painéis fotovoltaicos, baterias, medidores inteligentes e dispositivos de monitoramento de consumo de eletricidade.
Será também construído um sistema de geração distribuída remota que permitirá que mais famílias recebam energia solar gerada em 300 painéis fotovoltaicos instalados na subestação Frei Caneca da Light.
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Com investimento inicial de R$ 6 milhões, o projeto irá receber, além de incentivos do governo britânico, também fundos da Light para testar um conjunto de diferentes tarifas de energia de "tempo de uso" devido ao emprego da nova tecnologia.
A parte tecnológica do projeto Pilar será conduzida pelas empresas britânicas HVDC Technologies e Entrust Smart Home Microgrid Ltd a partir de 2022.
Fonte: Valor Econômico
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