Alternativa pode reduzir a conta de luz em até 95% e tem se tornado opção para muitos moradores e empresários da cidade.
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A crise hídrica que atinge parte do Brasil é resultado da maior seca em 91 anos, segundo o Ministério de Minas e Energia.
A falta de chuvas e a baixa nos reservatórios impactam diferentes setores da economia, mas atingem de forma mais acentuada a conta de luz de milhares de brasileiros.
Em momentos como este, a necessidade de se investir em fontes alternativas às hidrelétricas se mostra ainda mais urgente.
Para escapar da constante alta na tarifa, uma opção que tem crescido, inclusive em Juiz de Fora, é o uso da energia solar fotovoltaica.
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Na cidade, segundo dados da Secretaria de Obras da Prefeitura (PJF), na primeira quinzena de agosto de 2021, foram conectadas 327 novas usinas fotovoltaicas, o equivalente a 87% do total de novas conexões feitas em todo o ano de 2020 no município.
O número é maior que o contingente de usinas instaladas em 2019. Atualmente, o município possui 1.474 imóveis que utilizam a energia solar para redução da conta de luz, com 1.150 usinas fotovoltaicas instaladas no total.
Segundo a diretora da empresa Vésper Energia Solar, Mirele Kollarz, a procura pela instalação de painéis solares em Juiz de Fora dobrou nos últimos anos.
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Ela explica que o único critério para aderir a esse tipo de energia é que a residência ou empresa possua um espaço adequado com incidência solar que comporte as placas.
De acordo com Mirele, existem dois tipos de sistema de geração de energia fotovoltaica, um deles, e o mais comum a ser instalado, é o que fica conectado na rede elétrica da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), no qual o excedente de energia produzido é injetado na rede da companhia e vira um crédito de energia.
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Ao fim do mês, o consumidor paga para a empresa ou recebe dela a diferença entre o que injetou na rede e o que usou.
“Com esse tipo de geração, você reduz muito sua conta, só não fica 100% independente da Cemig, porque, caso caia a luz, ou algo assim, o sistema desliga também”, explica.
No outro caso, é possível ficar totalmente independente das distribuidoras de energia, porém, é muito mais caro.
Isso porque necessita da instalação de baterias armazenadoras de energia, o que, segundo Mirele, ainda não é viável para a maioria dos consumidores.
Economia
A possibilidade de reduzir a fatura em até 95% foi o que motivou o empresário Lanusse Pereira Sales a aderir o uso da energia solar.
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Lanusse, que é proprietário do Supermercado Sales e Moura, afirma que, antes da instalação dos painéis de energia solar, pagava, todo mês, cerca de R$ 7 mil de conta de luz.
“A princípio, o investimento que temos que fazer é alto, mas como nossa conta de luz é um absurdo, em pouco tempo a gente tem um retorno financeiro muito bom, que permite baratear o nosso custo e ficar mais competitivo no mercado.”
Fonte: tribunademinas
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