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Investimentos em energia limpa precisam alcançar US$ 4 trilhões até 2030

Um novo estudo divulgado pela Agência Internacional de Energia (IEA) mostra que mudanças no setor de energia são essenciais e urgentes para responder aos desafios climáticos globais.


Imagem: Divulgação


“Apesar das muitas promessas e esforços dos governos para combater as causas do aquecimento global, as emissões de CO2 da energia e da indústria aumentaram 60% desde que o primeiro compromisso nesse sentido foi assinado, em 1992”, destaca o relatório, em sua introdução.


Assim, conforme a IEA, as mudanças são urgentes, para evitar as sérias consequências das alterações climáticas e manter o aumento da temperatura em 1,5ºC.



Para a Agência, para que o mundo chegue às emissões líquidas zero até 2050, o investimento anual em energia limpa precisará mais do que triplicar até 2030, chegando a cerca de US$ 4 trilhões.


Isso, além de levar à descarbonização, também gerará empregos e contribuirá para o desenvolvimento econômico, ponderou a IEA, que listou algumas medidas essenciais para o combate às mudanças climáticas.


Imagem: Divulgação


Uma delas é a suspensão das vendas de novos veículos com motor de combustão interna até 2035 e a eliminação progressiva de todas as usinas que utilizam carvão e petróleo até 2040.


“Cada país deverá traçar suas próprias estratégias”


A frase é do diretor executivo da IEA, Fatih Birol. Segundo ele, o estudo lista um roteiro global, mas as nações têm circunstâncias específicas que devem ser consideradas.



“Os planos precisam refletir os diferentes estágios de desenvolvimento econômico dos países: em nosso roadmap, as economias avançadas atingirão emissões líquidas zero antes das economias em desenvolvimento.


A IEA está pronta para apoiar os governos na preparação de seus próprios roteiros nacionais e regionais, para fornecer orientação e assistência na sua implementação e para promover a cooperação internacional para acelerar a transição energética em todo o mundo”, afirmou ele em comunicado à imprensa.


Imagem: Divulgação


Além da redução e posterior eliminação das fontes energéticas emissoras de carbono, o relatório destaca a importância de um “grande impulso global” para acelerar a inovação.


Uma das metas é ampliar as fontes de energia solar fotovoltaica para 630 gigawatts até 2030, e de energia eólica para 390 gigawatts.



Além disso, são necessários esforços para aumentar a eficiência energética. As maiores oportunidades de inovação listadas são baterias avançadas, eletrolisadores de hidrogênio e sistemas para captura e armazenamento de carbono.


Fonte: alem da energia


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