top of page

Guia Completo: Torne-se um especialista solar


O Brasil é o país da energia solar. Embora ainda não ocupe o posto de maior gerador do mundo, as possibilidades de crescimento fazem dessa forma de #energia limpa uma das maiores tendências para os próximos anos.


E isso por dois fatores principais: a capacidade de geração de energia por meio dos

painéis solares e os incentivos concedidos nos últimos anos.


O primeiro fator é justificado pela maior taxa de irradiação solar do mundo, cuja média de insolação anual supera as 3 mil horas. Um cenário perfeito para geração de energia para empresas, indústrias ou cidades inteiras.


No entanto, ainda hoje, menos de 1% da energia gerada no país vem da fonte inesgotável e 100% limpa que é a luz solar.


O segundo fator tem a ver com a diminuição do valor do investimento e das altas tecnologias inclusas nos inversores e painéis solares somados com os incentivos concedidos pelo governo, incluindo a possibilidade de financiamento do gerador de

energia com equipamentos de captação e geração de energia por bancos, como o BNDES.


Esses fatores ajudaram a impulsionar a geração de energia solar no Brasil que saltou de 87,7 MW para 1,1 GW ou seja, mais de 1.000% de aumento entre o final de 2016 e o começo de 2018.


A expectativa é fechar o ano de 2019 com mais de 2 GW de produção, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (#Absolar).


A notícia de que o #BNDES abriu uma linha de crédito com juros de cerca de 4% ao ano para quem quiser adquirir um sistema de geração de energia solar fotovoltaica é excelente para quem acredita que a sustentabilidade e a renovação da matriz energética brasileira passam pelo incentivo à energia solar.


No entanto, antes de sair por aí para adquirir os painéis o mais rápido possível, saiba que existem tipos diferentes de painéis #fotovoltaicos e cada um deles serve para uma ocasião específica.


Afinal, há diferenças com relação ao material, tamanho, custo, eficiência, dentre outras características.


Tipos de instalações de painéis fotovoltaicos


Painel solar de silício monocristalino

É formado por um cristal de silício puro, o que representa um aumento de eficiência (que varia de 14% a 21%) na captação e geração de energia solar.


Isso faz com que, até mesmo, o tamanho das placas seja menor, e a durabilidade,

bastante alta. No entanto, esse também é um dos fatores que fazem com que esse equipamento seja mais caro.


Já o painel solar de silício policristalino utiliza não um, mas vários cristais de silício. Isso faz com que ele tenha um processo de produção um pouco mais simples que o monocristalino e, apesar de ter uma eficiência menor, ainda é o modelo mais utilizado por quem já aderiu à energia solar no Brasil.


Painéis de filme fino

Em geral, esse tipo de painel utiliza uma fina camada de material fotovoltaico, como o silício, sobre uma placa de outro material, como o vidro.


Como esse tipo de painel utiliza muito menos material fotovoltaico, sua eficiência é menor, sendo necessário instalar grandes painéis ao longo do telhado.


O uso desse tipo de modelo caiu ao longo dos anos, à medida que os painéis de silício ficaram mais baratos e o custo-benefício passou a valer mais a pena.


Nove em cada 10 painéis instalados hoje em dia são desse modelo e são aqueles

aos quais estamos acostumados a ver nas casas ou empresas por aí. Podem ser do

tipo monocristalino ou policristalino.


Dicas para escolher o melhor painel fotovoltaico


Agora que você já sabe quais as diferenças entre os painéis solares, é preciso ponderar

outras questões antes de comprar o modelo que melhor atenda às suas necessidades,

como garantia, fabricante, índice de potência gerada, dentre outros.


Um dos detalhes que devem ser levados em consideração é a garantia das placas. Em

geral, os fabricantes costumam garantir vida útil de 25 anos para cerca de 80% da potência da placa.


No entanto, também é preciso levar em conta se o fabricante oferece manutenção,

assistência técnica ou algum tipo de reparo. Outro detalhe que deve ser analisado com calma é o próprio fabricante.


Seu histórico, sua reputação e o índice de reclamações de clientes dizem muito sobre a qualidade do material, do atendimento pós-venda e do suporte que oferece.


O índice de variação de potência também deve ser levado em conta se a necessidade do

cliente é a potência real gerada. Em geral, os fabricantes colocam uma espécie de "margem de erro" para garantir a entrega da potência informada.


Tipos de telhados

Independentemente do tipo de telhado da sua casa, seja metálico, seja cerâmico, seja fibrometálico, seja metálico, cerâmico, fibrometa, barro é possível instalar painéis solares para garantir que a residência tenha autossustentabilidade energética por meio da geração de energia solar.


Na etapa de instalação a equipe técnica deverá avariar os detalhes que farão diferença, até mesmo, para garantir as melhores condições de produção de energia solar, como a inclinação e orientação do telhado, as condições das telhas onde os suportes serão instalados, além da própria estrutura física do telhado.


Os equipamentos de geração de energia solar são desenvolvidos pelos fabricantes

para conseguir durar cerca de 25 a 30 anos.


Mas, para que isso aconteça, é importante que a estrutura do telhado também dure o mesmo período. Antes de instalar os painéis, é recomendável verificar danos nas telhas, vazamentos, entre outras avarias.


Orientação


Outra característica da instalação das placas fotovoltaicas é a orientação, que deve ser,

preferencialmente, voltada para o Norte. Contudo não se preocupe, é possível realizar

instalações para outras orientações porem será necessário uma quantidade de painéis solares extra para produzir a energia desejada.


Inclinação


De acordo com especialistas, a inclinação do telhado deve ser a mesma da latitude

correspondente ao local onde o equipamento será instalado. Para atingir a inclinação ideal, escolha o suporte adequadamente.


Caso não seja possível, compense a diferença colocando mais placas.


Como escolher o melhor suporte

Além das placas solares, é importante atentar para as outras peças que

compõem a estrutura, como suporte de fixação, perfils, grampos finais e

intermediários. A instalação adequada desses componentes vai garantir a correta

fixação dos painéis solares, preservando sua integridade contra ações de agentes

externos, como ventos e tempestades.


Em geral, essas peças são feitas em aço inox ou alumínio e desenvolvidas para

serem instaladas em qualquer tipo de telhado, especialista para analisar o tipo de

estrutura correta para seu telhado, atualmente no Brasil as estruturas são

divididas em onduladas, metálicas 55 cm, fibrometal, fibromadeira, colonial, laje e

solo.


É importante consultar um especialista e ponderar as melhores soluções

para cada tipo de telhado, afinal, existem peças que se ajustam a cada situação.


No modo de pensar da maioria das pessoas os painéis solares devem ser instalados em telhados porem existem outras formas de geração de energia solar, com painéis afixados no solo, em lajes ou coberturas, por exemplo. E cada um desses tipos de

instalação tem uma finalidade diferente.


Painéis solares de solo são indicados para empresas ou propriedades rurais que tenham necessidade de uma grande geração de energia e que disponham de espaço para fixar as placas solares.


Dessa forma, deve-se avaliar a topografia do terreno e a definição da melhor área para instalação das placas, que podem ser fixadas em estruturas de concreto.


O sistema do tipo on-grid atenderá a maior parte das instalações hoje, é um sistema

conectado a rede da concessionaria de energia local e é composto por um inversor que tem a a principal função de transformar a energia dos painéis solares na energia que utilizamos em nossa casa ou empresa, eles também sincronizam com o sistema da rede publica porque a energia que é enviada novamente para a rede, que é compartilhada com outros usuários.


Essa energia "devolvida" é convertida em créditos de energia, que podem ser utilizados

(em até 60 meses) pelos produtores nos momentos em que a demanda da casa superar a geração. É por isso que os consumidores desse sistema são chamados de presumidores, ou seja, produzem e consomem a energia gerada pela sua própria estrutura de geração de energia solar.


Já os sistemas do tipo off-grid são considerados independentes da rede de distribuição de energia. Isso porque, diferentemente dos sistemas on-grid, eles não precisam estar

conectados à rede e sustentam-se por meio de um conjunto de baterias, que servem para armazenar a energia gerada.


Dessa forma, a estrutura do sistema off-grid é formada por além dos painéis solares,

estrutura de suporte e fixação, cabos e inversores, controladores de carga e baterias.


Em geral, esse tipo de solução é utilizada para razões específicas, como levar energia a áreas remotas, para atender casas de pequeno porte, eletrificação de cercas, postes de luz, bombeamento de água ou outros sistemas de pequeno porte, em geral, com capacidade mais limitada de geração de energia elétrica.


As baterias servem como armazenadores de energia. Ou seja, durante o período de

incidência da luz solar, a energia produzida alimenta o sistema. Além disso, as baterias

armazenam o excedente da energia gerada para que possa ser utilizada no período da

noite, em que não há produção de energia pelos painéis solares.


Em lugares em que a incidência de luz solar é deficiente durante um determinado período do ano, é preciso que as baterias tenham maior capacidade de armazenamento, a fim de garantir o abastecimento de eletricidade nesses momentos.


A energia solar é uma das principais tendências para revolucionar a forma como geramos e distribuímos energia elétrica nos dias de hoje.


Além de ser uma fonte 100% limpa, pois utiliza um recurso abundante e renovável e não necessita de grandes intervenções no meio ambiente, também apresentando um custo-benefício interessante, já que o investimento com a instalação de equipamentos se paga tranquilamente ao longo do tempo.


Outro detalhe importante da energia solar é o incentivo à criação da figura do "prosumidor", o cidadão que produz e consome sua própria energia, gerando uma rede de geração e distribuição que se ajusta à demanda de cada unidade produtora.


Para que essa tendência de incentivo à utilização da energia solar se torne algo concreto, temos que entender os tipos de instalação de painéis solares e os cuidados com esses equipamentos.


Em primeiro lugar, eles foram desenvolvidos para atender a qualquer demanda, como a instalação de painéis solares para telhados, como é mais comum, no solo, em

coberturas ou lajes, por exemplo —, e a qualquer tipo de estrutura — como telhados de barro, metálicos, fibrometálicos, cerâmicos, dentre outros.


Buscando a orientação de um técnico especializado, ele poderá informar o consumidor sobre as peças mais adequadas para a fixação da estrutura de apoio, além de realizar os testes necessários para garantir que o sistema de energia solar seja instalado da melhor maneira para garantir a produção de energia que contemple aquela unidade.


Tomando esses cuidados, é garantido que a estrutura e os painéis solares tenham vida útil de cerca de 25 a 30 anos e que o consumidor passará a utilizar uma fonte de energia limpa, segura e 100% sustentável, que dá retorno ao investimento feito e

que não vai gerar surpresas na conta de luz ou mesmo algum tipo de problema derivado da geração da energia.


Gostou do artigo? Deixe aqui o seu comentário, sugestão ou dúvida. Sua opinião é muito importante para nós!
bottom of page