Ideia é encontrar novos modelos de geração descentralizada, com meta de 30 MWp até o fim do ano.
Imagem: Divulgação
A GreenYellow, empresa francesa especializada em projetos solares e de eficiência energética, fechou parceria com a integradora Enerzee para implantar no Brasil telhados solares nos setores de comércio e indústria.
A operação visa projetos de geração descentralizada, que pode ser aplicada em modelo sem injeção na rede (grid zero).
Segundo a GreenYellow, a estratégia reflete a mudança na regulação da geração distribuída no Brasil, que alterou as condições do modelo de autoconsumo remoto, em que a empresa francesa tem mais de 200 MWp conectados ou em construção.
Com os telhados em comércios e indústrias, a meta é fechar mais 30 MWp até o final de 2024.
Como base do acordo, a GreenYellow será responsável pelo investimento total para viabilizar os projetos, recurso utilizado não só para implementar os telhados como também para a gestão operacional e de manutenção.
Já as equipes da Enerzee farão a instalação e o fornecimento dos equipamentos, que no caso são kits fotovoltaicos da empresa catarinense WEG.
Embora ambas as empresas tenham a intenção de fazer a prospecção de novos clientes, a parceria aproveita a capilaridade da Enerzee pelo País, em virtude de seus mais de 1.500 consultores independentes ativos e seu portfólio superior a 100 MW de capacidade instalada em GD solar.
“Por meio da parceria serão gerados contratos de locação de longo prazo, um fato característico entre os acordos que firmamos no Brasil.
Com essas funções bem definidas de cada parceiro, destacamos nosso posicionamento como player de infraestrutura de geração descentralizada”, disse o presidente da GreenYellow no Brasil, Marcelo Xavier.
Já para Etiara Sperafico, da Enerzee, a parceria atenderá o plano da empresa de crescer entre os clientes do grupo A, de média e alta tensão, e no mercado livre de energia.
“A estratégia da Enerzee envolve oferecer soluções completas e personalizadas para cada cliente, conhecidas como soluções turn-key", disse.
Segundo Sperafico, as soluções visam tornar a energia solar mais acessível, com a não necessidade de investimento inicial dos clientes.
Fonte: Fotovolt
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