Projeto Rocinha Solar contempla microusinas e capacitação profissional de moradores.
Imagem: Divulgação
A favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, se tornou palco de um projeto ousado para fomentar a energia solar fotovoltaica.
Batizado de Rocinha Solar, a iniciativa liderada pela ONG Favela Solar, e que conta com o apoio da Faperj – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, tem a meta inicial de capacitar profissionalmente 130 moradores locais como instaladores de módulos solares, além de instalar duas microusinas.
Lançado oficialmente no dia 13 de agosto, o projeto prevê a construção de uma microusina de 25 kW de potência instalada na quadra da Escola de Samba Acadêmicos da Rocinha e outra de 12,5 kW, a ser implantada na Primeira Igreja Batista da Rocinha.
Os créditos serão compensados pela cooperativa de catadores Rocinha Recicla e pela ONG Pedrinho Social, que atuam na comunidade.
Para a viabilização do projeto, várias empresas estão cooperando. A Solar Group, fabricante de sistemas de fixação para módulos solares fotovoltaicos, vai doar estruturas de fixação para os sistemas fotovoltaicos das duas microusinas.
Também a distribuidora de equipamentos solares Win Solar apoia o projeto, que por sua vez será executado pela integradora Solfortes.
Já os cursos e oficinas para profissionalização serão coordenados e ministrados pela Solarize, empresa especializada em formação profissional na área de energia solar.
Segundo a Absolar, o estado do Rio de Janeiro tem atualmente 52,9 mil conexões operacionais de geração distribuída solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos.
A região conta com 451,5 MW em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.
Desde 2012, a geração própria de energia solar já proporcionou ao Rio de Janeiro a atração de aproximadamente R$ 2,4 bilhões em investimentos, geração de mais de 13,5 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 560,6 milhões aos cofres públicos.
Fonte: Fotovolt
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