Comparado com outros países, o Brasil ainda engatinha no que diz respeito aos carros elétricos.
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No rol de problemas para a popularização dessa tecnologia, estão questões delicadas como o preço elevado dos modelos atualmente disponíveis no mercado (acima de R$ 160 mil), a situação delicada da indústria automobilística no país (piorada com os efeitos econômicos da pandemia e a explosão do câmbio do dólar), a falta de incentivos governamentais para facilitar a produção e a compra desses veículos e a ausência de infraestrutura básica para circulação dos carros elétricos.
Nesse último ponto, em particular, o Brasil tem mais chances de reverter a situação – e isso pode representar um atrativo para o desenvolvimento futuro do mercado de elétricos no país.
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A AutoEsporte fez um balanço sobre os caminhos do Brasil na construção de infraestrutura de abastecimento para carros elétricos, beneficiado por uma matriz elétrica majoritariamente renovável e com grande potencial para aproveitar outras fontes limpas – em especial, a solar.
Algumas montadoras e empresas do setor elétrico já estão conduzindo projetos-piloto nesse sentido, com a instalação de eletropostos em pontos estratégicos (como postos de gasolina, shoppings e estacionamentos) nas principais capitais do Brasil.
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A reportagem cita dados de uma pesquisa conduzida pela CPFL em 2018 que sugere um potencial interessante para a eletrificação da frota de carros no Brasil: até 2030, prevê-se que o país tenha ao menos 80 mil pontos de recarga para carros elétricos. Resta saber se esse potencial será aproveitado
Fonte: climainfo
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