A sustentabilidade na escola engloba um conjunto de práticas e ensinamentos que mantêm seu foco no desenvolvimento sustentável do planeta.
E, por falar em planeta, o cenário atual aponta que os recursos naturais estão cada vez mais escassos e que o meio ambiente sofre constantemente com processos de degradação e prejuízo, o que torna a mudança de hábitos cada vez mais necessária.
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A inovação em sustentabilidade nas escolas é de extrema importância. Os alunos de hoje, independentemente de serem crianças ou adolescentes, serão os responsáveis pelas ações econômicas, administrativas e políticas futuramente.
Com isso, torna-se necessário que estes conheçam a importância de preservar o meio ambiente e de usar corretamente os recursos naturais que o planeta oferece.
Para que isso aconteça, não basta apenas que a escola disponibilize conhecimentos teóricos na área, mas é preciso trabalhar e adotar ações sustentáveis práticas, que estimulem hábitos e responsabilidades nos alunos para ações atuais e futuras.
É preciso lembrar também que a escola deve trabalhar para que a consciência sustentável formada nos alunos possa chegar até suas famílias e outros estudantes, formando um ciclo.
Diversas escolas enxergam a necessidade de práticas sustentáveis pautadas na inovação.
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Muitas delas, inclusive, já adotam métodos inovadores para estimular nas crianças e adolescentes a consciência de que é preciso preservar o planeta.
Abaixo, estão algumas das que são destaques em diferentes países espalhados pelo mundo e alguns projetos que destaques aqui no Brasil, todos focadas em atingir objetivos sustentáveis:
1. Green School, em Bali:
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Criada pelo canadense John Hardy e sua esposa Cynthia Hardy, a Green School é considerada a escola mais verde do mundo, tendo um impacto ambiental quase zero.
É um edifício sustentável construído com bambu e a partir de materiais naturais encontrados na região.
A escola opta por atos sustentáveis em seu sistema de educação e ensina ecologia e sustentabilidade.
2. Escola primária, na Dinamarca:
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Arquitetura sustentável, compacta e triangular, com as principais fachadas orientadas para otimizar a captação solar, por meio de painéis localizados na cobertura e que produzem energia elétrica.
A escola primária tem também uma cobertura com áreas verdes e coletores de água da chuva.
3. Escola PS 62, em Nova Iorque:
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Foi a primeira escola construída sobre os princípios Net Zero Energy (edifícios com um saldo nulo do consumo de energia), tendo painéis solares que geram energia suficiente para suprir todo o lugar.
Projetada pelo estúdio SOM, a escola contará com outros programas sustentáveis com o objetivo de reduzir o impacto ambiental, proporcionando um maior nível de educação para os alunos.
4. Escola de Guastalla, na Itália:
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Construída após um terremoto, em 2012, é considerada hoje uma das mais sustentáveis do mundo.
Foi projetada pelo arquiteto Mario Cucinella e conta com painéis fotovoltaicos, sistema de aproveitamento da água da chuva e uso de materiais naturais e reciclados.
O projeto, além de integrar o interior com o exterior, estimula os cinco sentidos das crianças nas áreas livres.
5. El Guadual, escola feita de Bambu, na Colômbia:
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Como estratégia nacional da Colômbia, o programa “De cero a siempre” foi desenvolvido pelos arquitetos Daniel Feldman e Ivan Quinonas, que criaram um centro infantil com o intuito de transformar o centro da cidade de Vila Rica, promovendo educação, recreação e alimentação.
As estratégias adotadas de captação de água, do uso de materiais locais e recicláveis e a criação de espaços públicos e culturais foram atitudes determinantes para que o projeto obtivesse e sucesso.
6. METI School, em Bangladesh:
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Especialistas e voluntários da Alemanha e da Áustria, liderados pelos arquitetos alemães Eike Roswag e Anna Heringer, se juntaram aos artesãos locais, aos professores, aos pais e aos futuros alunos para construir a METI School a partir de técnicas vernaculares aprimoradas.
Erguida com materiais tradicionais da região, como barro e bambu, possui cortinas que regulam a entrada de luz e a ventilação natural.
7. Escola flutuante em Makoko, na Nigégia:
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Makoko é uma região pobre na Nigéria e que enfrenta períodos de cheias todos os anos, o que acaba prejudicando que muitas crianças compareçam às aulas.
Adeyemi teve a ideia de resolver este problema com estruturas flutuantes, fazendo o uso de materiais e recursos que refletem a cultura da comunidade.
O edifício é autossuficiente em energia e água, devido às células fotovoltaicas na cobertura, além de um sistema de captação de água da chuva.
Toda a madeira que foi utilizada na construção, é reutilizada.
8. Projeto Multiplicadores Solares
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Trata-se de um projeto que treinou jovens para participarem da instalação de placas fotovoltaicas em duas escolas públicas, uma em São Paulo e outra em Uberlândia, Minas Gerais.
Após o treinamento, eles passaram a capacitar outros jovens com o intuito de fazer a Revolução Solar acontecer.
Capacitar e treinar os jovens voluntários do Greenpeace, Instituto Algar e FICA VIVO, além de dar suporte com a hospedagem e acomodação dos participantes e organizadores.
Ao final, 45 multiplicadores solares foram capacitados em Uberlândia e São Paulo.
9. Projeto Escolas e ONGs Solares
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Alémdisso, atuou na revenda de equipamentos a preço de custo e doação de toda a parte de serviços e instalação, monitorando, também, os valores economizados com o sistema.
Após 2 anos em operação na cidade de Uberlândia, a Escola Municipal Milton Porto já economizou R$ 26 mil reais para utilizar em outras atividades da escola.
10. Colégio Athenas, em Uberlândia:
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Mais de 140 Placas fotovoltaicas foram instaladas e irão produzir, em média, 4.500 KWh por mês.
A escola agora é autossuficiente em geração de energia e deixou de emitir para o meio ambiente mais de 26 quilos de Dióxido de Carbono e mais de 40 quilos de Óxido de Nitrogênio.
Isso é um belo exemplo de sustentabilidade para os estudantes do Colégio Athenas e todas as empresas do Brasil.
Fonte: G1
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