O trabalho em altura tem grau de risco elevado, podendo causar lesões, fraturas ou até mesmo uma fatalidade no colaborador.
Grande parte das ocorrências dessa natureza estão relacionadas à negligência na proteção individual e coletiva, bem como a ausência de uma política de prevenção nas empresas.
Pensando nisso, criamos este post. Nele, você conhecerá, a importância de seguir as normas e requisitos dessa atividade no ambiente organizacional, bem como os EPIs para trabalho em altura mais indicados.
Imagem: limpasolar.com
A importância da proteção no trabalho em altura
Para garantir a segurança e a saúde dos envolvidos de forma direta ou indireta com o trabalho em altura, é importante atender os requisitos e as medidas de proteção dispostas na Norma Regulamentadora 35 (NR 35), que determina: deveres e obrigações do empregador e colaborador, requisitos para trabalho em altura; capacitação e treinamento; planejamento e sistema de proteção contra queda.
Quais são os equipamentos necessários para os riscos inerentes do trabalho em altura?
Para cumprir os critérios da norma regulamentadora e preservar a saúde e bem-estar dos trabalhadores, devem ser utilizados os seguintes EPIs para trabalho em altura.
Cinturão de segurança tipo paraquedista
É um sistema de proteção contra queda, constituído por um dispositivo preso ao corpo, destinado a deter queda.
Talabarte Contra Queda
Existem dois tipos de talabartes:
Talabarte Contra Queda I ou Y
É recomendado para trabalho em altura a fim de reter a queda do colaborador. Permite deslocamento horizontal e vertical em sistema de ancoragem.
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Talabarte de Posicionamento
É indicado para trabalho de posicionamento onde seja necessário o uso das mãos livres.
Trava queda
Esse equipamento permite que o trabalhador tenha uma movimentação maior e mais precisa.
Sua finalidade é travar o cinturão para conter deslocamentos bruscos ou quedas. Existem dois tipos de trava queda:
Trava queda deslizante
É indicado para deslocamentos ao longo de uma linha de ancoragem, acompanhando o usuário sem exigir sua intervenção manual.
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Além disso, ele permite a movimentação vertical e bloqueia automaticamente sobre a linha e ancoragem, caso ocorra uma queda.
Trava queda retrátil
É indicado para o trabalho em altura onde é necessário o deslocamento vertical e horizontal. Oferece o recurso de travamento automático.
Equipamentos auxiliares
São equipamentos utilizados no trabalho de acesso por corda que complementam o cinturão tipo paraquedista, talabarte, trava queda e corda, tais como ascensores, descensores, conectores e polias.
Quais são os equipamentos necessários para os riscos adicionais do trabalho em altura?
Além dos EPIs próprios para esse tipo de atividade, existem outros indispensáveis para garantir a segurança do colaborador. Veja a seguir.
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Capacete com jugular
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Esse acessório protege a cabeça do colaborador contra impactos de objetos sobre o crânio e choques elétricos.
No trabalho em altura, é crucial o uso com a jugular, pois evita que o capacete caia após um movimento brusco.
Óculos
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São indicados para atividades com exposição à raios solares, projeção de partículas, luminosidade intensa, produtos químicos, radiações ultravioleta e/ou infravermelha.
Luvas
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As luvas são essenciais para dar maior segurança durante o manuseio de equipamentos e ferramentas em altura, evitando lesões contra:
abrasões e perfurações;
agentes químicos e corrosivos;
choques elétricos;
intempéries (calor, frio e umidade);
lascas e farpas de madeira;
materiais cortantes.
Calçados de segurança
Os calçados de couro com biqueira de aço ou composite, dependendo da tarefa, protegem os pés contra colisão frontal, queda de objetos e perfurações.
Além disso, dão maior aderência, prevenindo eventuais derrapagens e torções.
Como escolher os equipamentos mais adequados?
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O profissional da segurança do trabalho é responsável por analisar os riscos inerentes e adicionais do ambiente e verificar quais são os EPIs mais indicados de acordo com o sistema de ancoragem.
Importante! Vale ressaltar que é de responsabilidade do fornecedor oferecer informações sobre o funcionamento dos equipamentos e suas limitações de uso.
É necessário treinar os colaboradores para trabalhos em altura?
Sim, conforme a NR 35, o empregador deve promover treinamentos antes de os funcionários executarem os trabalhos em altura.
O curso precisa ser teórico e prático. As instruções devem ser realizadas durante o expediente e a carga horária é de oito horas.
Além disso, a empresa também precisa reciclar a capacitação a cada dois anos ou quando surgirem novas situações de risco e mudanças em procedimentos.
E então, o que achou deste conteúdo? Esperamos que a lista de EPIs para trabalho em altura e as instruções para esse tipo de atividade tenham sido úteis para você.
Ao colocar essas recomendações em prática, sua empresa elimina acidentes graves, evita passivos trabalhistas e adquire uma boa imagem no mercado.
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Fonte: www.limpasolar.com.br
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