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Entenda porque vale a pena adotar energia solar nas residências

Com os preços da energia aumentando muito nos últimos tempos, devido à falta de chuva, muitos consumidores estão buscando a energia solar para tentar reduzir os custos com a conta de luz.


Além de trazer benefício para o bolso, a energia solar também é uma boa opção para o país.


Imagem: Divulgação


Vale lembrar que o potencial de geração de energia solar no Brasil é imenso e pode levar à redução de até 90% na conta de luz.


Veja as principais vantagens da adoção da energia solar.


Boa para o bolso



A energia solar pode resultar em diminuição significativa dos gastos com a conta de luz. Segundo professor do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade de Brasília (UnB) Rafael Amaral Shayani, um investimento entre R$ 12 mil e 15 mil pode reduzir em até 90% a conta de energia.


O engenheiro diz que o investimento é recuperado em cerca de cinco anos e que o sistema dura de 20 a 25 anos.


Boa para o planeta


“Quando a energia é gerada no telhado da sua casa, você não está queimando gás natural para gerar eletricidade.


Você reduz a necessidade de hidrelétricas, que alagam florestas, ou de carvão ou gás queimados para a geração de energia por usinas térmicas.


Imagem: Divulgação


Portanto, é uma forma muito boa de contribuir para proteger o meio ambiente”, complementa o professor.


Para Shayani, um dos grandes desafios mundiais é gerar mais eletricidade e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.


“Nesse sentido, a energia solar vem como solução. Quanto mais pessoas a adotarem, mais energia o país produzirá, e menos energias fosseis precisarão ser usadas”, enfatiza o professor, que indica também o uso de aquecimento solar por meio de tubos de plástico para, com o calor do Sol, esquentar a água do chuveiro.



Placas fotovoltaicas

A grande vantagem do uso de placas fotovoltaicas, segundo Shayani, é a possibilidade de “devolver” parte da energia consumida para a rede de energia fornecida pela distribuidora local.


Imagem: Divulgação


Para “devolver” energia à rede fornecedora, é necessário ter, além do painel solar, um inversor, já que a energia solar gera tensão contínua, e as tomadas das residências usam energia alternada.


“Você liga seu sistema de energia solar a uma rede elétrica da distribuidora que atende à cidade.


Ou seja, instala o sistema no telhado e ligao no mesmo disjuntor que a companhia elétrica tem na sua casa.



É o sistema mais barato porque não depende de baterias que armazenem a energia”.


De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) há, no Brasil, 775.972 sistemas solares desse tipo já instalados.


Imagem: Divulgação


Chuvas e tempo nublado


Interligar as placas à rede distribuidora de energia é também solução para evitar falta de energia em dias de chuva, tempo nublado, ou mesmo à noite, quando não há sol.


“É como se o relógio medidor de energia rodasse para trás quando é dia e o consumo é menor.



À noite, então, quando não há sol, você vai pegar de volta essa energia, usando a energia das hidrelétricas brasileiras. Aí o relógio vai para a frente”.


No fim do mês, se a energia fornecida de dia for igual à recebida nos períodos sem luz solar, é como se o relógio que marca o consumo ficasse no zero.


Imagem: Divulgação


“O nome oficial disso é Sistema de Compensação de Energia. Gera-se mais energia de dia para compensar o uso à noite, quando não tem energia solar.


É uma coisa interessante porque não precisa de baterias para armazenamento, que são muito caras e altamente poluentes.”



Baterias


Em geral esse equipamento com baterias é usado em regiões isoladas, onde não há fornecimento de energia por companhias elétricas.


É o caso de algumas comunidades do interior da Amazônia, na floresta.


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“Além de caras e danosas ao meio ambiente, essas baterias são como as de carro: estragam-se muito rápido e precisam ser trocadas a cada três ou quatro anos.


O custo adicional delas faz o sistema [de captação e geração de energia] quase dobrar de preço”, estima o professor.


Como funcionam



A energia solar é´uma inovação tecnológica que difere das outras formas de geração de eletricidade porque é um sistema eletrônico.


É feita a partir de uma pedra de silício, substância que, depois do oxigênio, é a mais abundante na Terra.


Imagem: Divulgação


“A crosta terrestre é feita de silício, material usado nos painéis solares. Quando a luz solar incide sobre ele, pula um elétron, o que acaba gerando energia.


Essa corrente elétrica sai do telhado e entra nos equipamentos, energizando a casa”, detalha o especialista.


Legislação



A legislação da Aneel permite quatro modalidades de geração distribuída de energia. A primeira é a geração na própria unidade consumidora, quando a pessoa a instala no telhado da própria casa.


A segunda é chamada autoconsumo remoto, que é quando a pessoa tem, por exemplo, duas residências em um mesmo estado.


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Ela pode colocar energia solar no telhado da casa e a energia que é gerada lá compensa o consumo da outra residência.


“Existe, ainda, a modalidade de múltiplas unidades consumidoras. É o caso dos condomínios, que podem colocar placas nos telhados para abastecer a área comum.



Há também a possibilidade de moradores dos apartamentos colocarem o equipamento em telhados, e a energia ser rateada entre as unidades que fizeram o investimento.”


A quarta modalidade é a de geração compartilhada que, segundo o especialista, abrange “uma usina maior à qual as pessoas podem se associar para serem beneficiadas com abatimento na conta de energia”.


Imagem: Divulgação


Custo dos equipamentos


O preço do sistema depende de dois fatores principais. O primeiro é saber quanto de energia a residência consome.


“Para saber isso, basta olhar a fatura enviada pela concessionaria de energia todo mês. O consumo é calculado a partir da média mensal.



No verão, gera-se mais eletricidade e, no inverno menos. Mas, na média do ano, a pessoa pode gerar toda energia da casa”, explica Rafael Shayani.


“Depende também de quanto sol tem na região. O Brasil em geral é muito ensolarado. O local com menos sol no Brasil tem mais sol do que a Alemanha inteira, que é um dos líderes no uso de energia solar.


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Então, se você mora em um local com muito sol, seu sistema de geração pode ser menor, não sendo necessárias tantas placas”, acrescenta.


Segundo o professor, o consumo típico de uma residência brasileira fica em torno de 10 quilowatts-hora por dia.



“Normalmente, temos cinco horas de sol forte por dia. Considerando essa média como referência, precisamos então de um sistema de energia solar de mais ou menos 2 kw instalado no telhado da casa.


Ele vai ocupar área pequena do telhado e gerar energia para, na média do ano, atender tudo.”


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O custo do equipamento varia de acordo com a cotação do dólar, que está na faixa de R$ 5,50.


“Atualmente, esse equipamento deve custar entre R$ 12 mil e 15 mil, mas, com ele instalado, a conta de luz pode cair para o valor mínimo cobrado pela concessionária.


O investimento é recuperado nos primeiros três ou cinco anos. Depois, fica 20 anos pagando só a tarifa mínima de energia elétrica, que é cobrada para a manutenção da rede.”



O equipamento deve ser instalado por uma empresa específica, porque é necessário registro no Conselho de Engenharia, de forma a comprovar que a instalação é segura e atende às regras de segurança da distribuidora de energia.


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“O primeiro passo é contatar, na sua cidade, uma empresa de equipamentos para geração de energia solar, um ramo que cresceu muito nos últimos anos.



Tem milhares de empresas no Brasil. Peça a eles um orçamento. Eles instalam o equipamento, entram em contato com a distribuidora que, depois, fiscaliza a instalação para ver se tudo está adequado para, enfim, ligar o sistema. Isso tudo pode ser feito em até 30 dias”, afirma o engenheiro.


Fonte: istoe

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