Energisa: GD e centralizada solares alavancam resultado

Grupo registrou crescimento de 123% em capacidade instalada de GD solar e colocou em operação UFVs Rio do Peixe.

A estratégia de diversificação do grupo Energisa, que inclui a geração solar distribuída e centralizada, tem ajudado nos bons resultados da empresa.

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A avaliação positiva foi divulgada na apresentação do balanço financeiro do terceiro trimestre, quando o grupo controlador de 11 concessionárias de distribuição e 12 de transmissão no País demostrou lucro líquido de R$ 391,2 milhões no período, totalizando R$ 1,329 bilhão no acumulado do ano.

A atuação comemorada em geração distribuída é realizada por meio da (Re)energisa, empresa de soluções energéticas do grupo e que registrou crescimento de potência instalada em 123% em 2022, quase três vezes superior ao crescimento total do segmento no mesmo período (49%).

Esse crescimento faz a empresa contabilizar em novembro 40 fazendas solares de GD em operação, com 131,4 MWp de capacidade instalada.

O terceiro trimestre foi marcado ainda pelo início das operações em geração distribuída nos mercados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul com o lançamento do produto de assinatura solar de geração compartilhada.

Já em geração solar centralizada, a Energisa retornou ao mercado em setembro de 2022 com a inauguração das usinas solares fotovoltaicas Rio do Peixe I e II, no estado da Paraíba, cuja capacidade instalada total é de 70 MWp.

Os empreendimentos têm toda a energia comercializada no mercado livre (ACL), em contratos fechados pela (Re)energisa até 2027.

Segundo a Energisa, foram investidos R$ 307 milhões nas duas UFVs, que estão habilitadas a comercializar os certificados de energia renovável (I-RECs).

Além das novas operações em geração distribuída e centralizada, a estratégia de diversificação da Energisa envolve ainda a ampliação de ativos em transmissão.

No caso, com a aquisição da Gemini Transmissora, o grupo passou para uma receita anual permitida (RAP) de R$ 743 milhões no ciclo 2022/2023, frente a R$ 358 milhões do ciclo anterior.

Com suas 12 concessões, a Energia tem hoje mais de 3 mil quilômetros em linhas de transmissão e 14 372 MVA de capacidade de transformação.

Fonte: Fotovolt