Programa que amplia acesso à energia elétrica no sul mato-grossense já entregou sistemas solares fotovoltaicos a mais de 2000 famílias.
Na última sexta-feira (18) foi celebrada a conclusão, dois meses antes da data prevista, da etapa inicial do Programa Ilumina Pantanal, desenvolvido pela Energisa em parceria com o Ministério de Minas e Energia, Aneel e Governo de Mato Grosso do Sul.
Foram beneficiadas 2167 unidades consumidoras, sendo 77 atendidas por rede de distribuição convencional e 2090 por meio de geradores solares fotovoltaicos batizados de SIGFI - Sistemas Individuais de Geração Elétrica com Fonte Intermitente.
As famílias receberam um kit formado por quatro módulos fotovoltaicos e uma bateria de lítio, além de tomadas e lâmpadas de LED. Algumas casas receberam também geladeiras.
Imagem: Divulgação
Segundo o Grupo Energisa, depois de beneficiar famílias de ribeirinhos e produtores locais, o Ilumina Pantanal chegou a comunidades indígenas do Pantanal sul-mato-grossense.
Em face da grande demanda, foi priorizado “o atendimento a serviços públicos, escolas e localidades mais carentes, como os ribeirinhos do rio Paraguai, os colonos do Paiaguás e comunidades indígenas, além dos produtores rurais”, informou Marcelo Vinhaes, diretor-presidente da Energisa Mato Grosso do Sul.
A empresa investiu R$ 134 milhões no programa, abrangendo os municípios de Corumbá, Aquidauana, Coxim, Ladário, Porto Murtinho, Rio Verde e Miranda.
O Ilumina Pantanal é tido como referência para outros estados e foi premiado internacionalmente na categoria de melhor Projeto Solar (Solar & Storage Live 2021).
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Segundo o coordenador Heber Selvo, além da geração de emprego e renda, o programa trouxe modernização e tecnologia para as escolas e benefícios para as famílias: economia com a melhor conservação dos alimentos, segurança e proteção contra animais selvagens à noite, e conforto, por possibilitar o uso por exemplo do ventilador, um “ eletrodoméstico desconhecido por alguns em pleno século XXI”, afirma.
A chegada da energia também é fundamental para pesquisas científicas sobre a fauna da região, em especial da onça-pintada, afirma a Energisa.
Fonte: diariodigital
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