De acordo com um novo relatório do banco de investimentos suíço UBS, o custo de energias renováveis para o consumidor final será praticamente zerado até 2030.
Isso considerando a evolução da adoção de energia solar e eólica em alguns países da Europa, tais como o Reino Unido.
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O relatório foi publicado pelo Financial Times e explica que a adoção já massiva dessas duas tecnologias tem feito com que o custo de produção dos equipamentos fique cada ano menor.
“É uma ótima notícia para o planeta e provavelmente para a economia também”, dizem os analistas do UBS.
É uma ótima notícia para o planeta e provavelmente para a economia também
Isso porque energias renováveis, como o próprio nome infere, não consomem recursos considerados finitos para sua produção.
Não há qualquer expectativa de que o uso de painéis solares tenha qualquer impacto sobre a luz do sol, por exemplo, tampouco turbinas eólicas são capazes de deterem os ventos na atmosfera terrestre.
A queima de combustível para geração de energia, por outro lado, além de ser altamente poluente, fica mais cara com o passar dos anos, conforme a mão de obra necessária para lidar com o material fica mais cara e o recurso natural se torna mais escasso.
Para enfrentar esse tipo de problema, uma quantidade significativa de distribuidoras de eletricidade na Europa já anunciou planos para modificar seus modelos de negócios, apostando em várias formas de energias renováveis, dado seu custo decrescente.
Essas empresas, no passado, dependiam de carvão mineral e óleo para produzir energia, de acordo com os analistas do UBS.
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No Reino Unido, por exemplo, a matriz energética mudou drasticamente desde 2009. O carvão, que chegou a ser a fonte de energia mais importante do país em 2012, hoje está em queda e não representa sequer 10% de toda a geração de eletricidade.
Fora isso, a tendência é que a energia solar ultrapasse o carvão em breve, mesmo o território do Reino Unido sendo pouco favorável a esse tipo de energia renovável. Enquanto isso, energia eólica já é a terceira mais importante da nação europeia.
Em 2010, usar energia solar para ferver água em uma chaleira custaria cerca de £0,03. Por volta de 2020, o custo terá caído para menos de meio centavo de libra
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“Em 2010, usar energia solar para ferver água em uma chaleira custaria cerca de £0,03”, dizem os analistas do UBS.
“Por volta de 2020, de acordo com estimativas do nosso time de pesquisadores, o custo terá caído para menos de meio centavo de libra”.
Depois disso, espera-se que, em 2030, esse custo seja virtualmente gratuito.
Isso porque, para o consumidor final, já existem opções de energias renováveis que essencialmente não requerem nenhum tipo de investimento prévio.
No estado norte-americano da Califórnia, por exemplo, empresas já instalam painéis solares em residências de pessoas interessadas de forma gratuita.
O lucro desse negócio vem por meio da venda de energia excedente para a rede elétrica, e o consumidor fica completamente isento dos custos de eletricidade em casa.
Fonte: Financial Times
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