A energia solar para educação vem ganhando cada vez mais espaço em escolas, colégios e universidades.
E não poderia ser diferente.
As instituições de ensino têm o dever de orientar os estudantes sobre as questões que regem a nossa sociedade.
O uso de tecnologias verdes é um dos temas mais debatidos nos fóruns ao redor do mundo.
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No entanto, boa parte delas permanece longe da escola, local responsável por preparar os jovens para o futuro.
Uma boa opção para aproximá-las é a energia solar.
A convivência com os equipamentos responsáveis pela captação da luz aguçam a curiosidade e geram interesse dos alunos.
No entanto, essa não é a única razão pela qual a energia solar para educação traz benefícios.
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Se você quer saber tudo que a tecnologia pode fazer por seu colégio, continue a leitura.
No texto a seguir, saiba tudo que é necessário para trazer essa realidade para o dia a dia da sua instituição de ensino.
Como funciona a energia solar para educação?
A energia solar para educação funciona como em qualquer outro estabelecimento.
Para que haja o recolhimento de energia, é necessária a instalação dos painéis solares, que contém placas que captam a luz solar e a transformam em energia elétrica.
Dependendo do equipamento escolhido, ela pode ser automaticamente direcionada à rede elétrica, orientada a outras finalidades ou até mesmo estocada.
O Brasil possui 54,85 milhões de estudantes somente na educação básica e no ensino médio (ABRES, 2020) distribuídos em 179.533 escolas públicas e privadas.
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Imagine, então, os impactos energéticos e da emissão de poluentes gerada por essas organizações.
Em um cenário onde cada vez mais as questões ambientais entram em pauta, esse é um assunto que não deve ficar de fora das escolas.
Como a energia solar contribui para o dia a dia dos alunos?
A energia solar é um recurso muito valioso para qualquer tipo de negócio.
Alguns exemplos de setores nos quais a tecnologia é aplicada são o turismo, a alimentação e o varejo. Até mesmo segmentos industriais investem na iniciativa.
No entanto, a energia solar para educação tem ainda mais relevância.
O uso de energias renováveis faz parte das notícias na TV, rádio e internet.
No entanto, para os estudantes, é muito mais fácil compreendê-las ao observá-las em seu dia a dia.
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O contato direto com soluções sustentáveis é responsável por mostrar a eles o quanto são importantes e como funcionam, estimulando ações dos próprios alunos.
Tanto no setor público, quanto no privado, iniciativas como essa inspiram e estimulam as preocupações com o bem-estar social.
Quais são os principais benefícios da energia solar para escolas, colégios e universidades?
As escolas são elemento essencial das comunidades ao redor do Brasil.
Estabelecimentos comerciais abrem e fecham e sequer são notados.
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As instituições de ensino fazem parte do dia a dia dos alunos.
Mais: são também alvo de debate e participação ativa de pais, professores e administradores.
Em outras palavras, são locais com os quais as comunidades se importam.
Assim sendo, descubra a seguir quais são as principais vantagens geradas pelo uso da energia solar tanto para o estabelecimento, quanto para as pessoas.
Aprendizado na prática
Do jardim de infância ao ensino superior, instituições de ensino têm como foco o aprendizado.
Mas além de lecionar matérias como geografia, artes e português, é também um lugar para se debater questões que envolvem a sociedade como um todo.
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Os sistemas de energia solar trazem à tona questões que englobam o convívio coletivo e a responsabilidade social por si só.
No entanto, também podem ser utilizados como sistemas para ensino em tempo real de física, química e biologia, por exemplo.
Ar puro
As escolas e universidades são locais onde os estudantes passam boa parte do tempo.
A utilização da energia solar contribui para a redução de poluentes em uma escala local, fazendo do mesmo o ambiente perfeito para o exercício de sua função: aprender.
No caso das universidades, que possuem extensos campus nos quais muitas vezes os alunos residem ao redor, isso ganha ainda mais importância.
Redução de gastos
Não importa se a instituição de ensino atua no caráter público ou privado.
Uma coisa é fato: a economia gerada por meio da energia solar pode ser reinvestida em outros campos.
No caso de escolas e universidades particulares, é possível direcionar os recursos poupados para melhorias em equipamentos, grade curricular ou no desenvolvimento dos professores.
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Já as instituições públicas podem encaminhá-los para outros setores de caráter social, como o lazer, a cultura ou a infraestrutura local, por exemplo.
Um detalhe importante: sistemas de energia solar podem gerar até 95% de economia para instituições de ensino.
Investimento a longo prazo
Os equipamentos solares funcionam a todo vapor por um período de até 35 anos.
Isso quer dizer que, com o tempo, o investimento retorna para a instituição de ensino.
O tempo médio para isso é de aproximadamente 5 anos, o que significa que continuará a exercer sua função por mais 30 anos.
Em outras palavras, é um gasto que volta para a escola por meio da economia.
Apoio da comunidade
Como dito, as consequências sociais e didáticas do uso da energia solar influenciam toda a comunidade solar.
Mas não é apenas nesse sentido que podemos observar a união das pessoas para apoiar a causa.
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Existem muitos exemplos de locais nos quais a comunidade auxilia financeiramente o investimento por meio de vaquinhas ou doações, por exemplo.
Esse é um ótimo exemplo de situação em que a coletividade é utilizada em prol de um objetivo.
Conforto dos alunos
Sabemos como as altas temperaturas podem atrapalhar as atividades extra-classe nas escolas.
O que pouca gente considera é que os equipamentos de energia solar podem exercer uma função adicional: gerar sombra para locais de atividades do lado de fora das salas.
Ou seja, com apenas um investimento, é possível matar dois coelhos com uma só cajadada.
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Por exemplo, ao instalá-los sobre quadras esportivas, áreas de lazer, piscinas, refeitórios externos ou lugares de convívio nos intervalos e recreios.
Nas universidades também é muito comum que sejam implementados os estacionamentos solares, que protegem os veículos.
Baixa necessidade de manutenção
Uma vez instalados os painéis solares, eles trazem pouquíssimo trabalho para o perfeito funcionamento.
A manutenção, que é realizada de uma a duas vezes ao ano, consiste na limpeza das placas e verificação de potenciais danos.
Possibilidade de estocagem
A energia produzida pelas placas solares pode ser estocada em equipamentos como as baterias.
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Assim, mesmo em dias de pouca incidência solar ou durante a noite, é possível continuar a aproveitar dos recursos captados.
Em universidades que possuem aulas depois das 18h, isso torna-se uma mão na roda, já que é possível acumular energia para utilizá-las nas salas, laboratórios e alas administrativas.
Quais são alguns exemplos de escolas, colégios e universidades que utilizam energia solar?
Não é apenas na teoria que a energia solar produz bons resultados em escolas e outras instituições de ensino.
A seguir, conheça exemplos reais de organizações que a utilizam no dia a dia.
Colégio Santo Antônio (Minas Gerais)
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Focada na educação básica, o Colégio Santo Antônio, desde o ano de 2018, utiliza-se de 950 módulos fotovoltaicos para reduzir os custos com energia elétrica.
Além disso, a instalação dos módulos também é benéfica aos cofres da instituição, gerando uma economia média mensal de até 98%.
Escola Professor Milton de Magalhães Porto (Minas Gerais)
A Escola Professor Milton de Magalhães Porto recebeu 48 módulos fotovoltaicos, o que reduziu a conta de R$ 1.300,00 para R$ 300,00, o equivalente a 70% do valor.
Fonte: r7
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