Apesar da turbulência que se arrasta junto com a pandemia pelo Brasil, o cenário continua positivo para quem atua no mercado de energia solar distribuída.
De acordo com os dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), até o 1º de junho de 2021, o país registrava 114.250 novas conexões de micros e minigeradores fotovoltaicos.
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Em comparação, isso representa mais de 55% de tudo o que foi instalado no ano passado, quando foram 207.723 conexões de energia solar distribuída.
O panorama corresponde a uma retomada do mercado que se iniciou já em 2020, após uma queda brusca nas vendas durante os primeiros meses de isolamento.
Como de costume, na medida que a crise puxava os preços da energia no país, mais lucrativos ficavam os projetos de sistemas fotovoltaicos para seus consumidores.
Após se adaptarem para o atendimento no novo normal, as empresas aproveitaram esse interesse renovado para recuperar suas metas e, no geral, o mercado fechou no azul.
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Segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), foram R$13 bilhões em investimentos e 86 mil postos de trabalhos gerados pela energia solar no Brasil em 2020.
Somente na geração distribuída, a tecnologia já acumula um total de mais de R$28 bilhões em investimentos e mais de 166 mil empregos gerados por todo o país.
Com mais um semestre pela frente, o mercado parece agora caminhar para um novo recorde anual em um 2021 que promete muitas bandeiras vermelhas para os brasileiros.
A seca que atingiu o período de chuvas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste deixou os reservatórios em níveis próximos ao de 2015, e as termelétricas devem queimar.
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Inicialmente, a previsão da ABSOLAR indicava um crescimento de 90% da energia solar distribuída em 2021, com mais de 118 mil vagas de emprego para profissionais certificados.
Com esse novo golpe na conta de luz dos consumidores, provavelmente o desempenho final do mercado deve se mostrar ainda melhor.
Fonte: Bluesol
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