Sistema troca um passivo alto (com os custos da energia elétrica) por um ativo rentável (a geração de energia solar)
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu, no dia 29 de junho, aumentar as bandeiras tarifárias — as sobretaxas cobradas na conta de luz.
A bandeira vermelha patamar 2, a mais cara, teve o maior reajuste, de 52%, e passou de R$ 6,24 para R$ 9,49 por 100 kW/h consumidos.
O novo preço valerá a partir das faturas de julho. Com o aumento, especialistas apontam que, em média, o custo da energia para o consumidor deve subir 5% em julho. A alta, contudo, varia de acordo com o padrão de consumo.
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A mudança na tarifa está relacionada ao período de estiagem no Brasil, que impactou diretamente a geração de energia nas hidrelétricas.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o Brasil passa pela pior crise hídrica dos últimos 90 anos.
Segundo a Aneel, o acionamento além do previsto de usinas termelétricas para garantir o fornecimento de energia em 2021 vai custar R$ 9 bilhões aos consumidores.
De janeiro a abril deste ano, o uso emergencial dessas usinas já custou R$ 4,3 bilhões.
Como uma solução aos consumidores, as instituições financeiras estão oferecendo melhores condições para a compra de sistemas fotovoltaicos.
Além de linhas de crédito específicas para geração de energia solar fotovoltaica, os bancos também estão alongando os prazos das linhas de financiamento voltadas à energia renovável, inclusive com o aumento do período de carência.
Essa ação deve impulsionar ainda mais o setor fotovoltaico, que está em amplo crescimento no Brasil, possibilitando que mais pessoas invistam em um sistema fotovoltaico para suas casas, empresas ou propriedades rurais.
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“O prolongamento de prazos para pagamento, aliado à queda nos custos dos equipamentos fotovoltaicos registrada nos últimos anos e a política de incentivo à geração solar, vai garantir maior viabilidade e ampliação do acesso da tecnologia fotovoltaica ao consumidor brasileiro, que poderá investir em painéis solares para geração de eletricidade limpa e renovável para autoconsumo, garantindo assim, alta economia nas contas de energia e retorno do investimento de três a cinco anos”, destaca Artur Cantador Bernardo, Diretor Comercial da Dinâmica Energia Solar, empresa que atua no mercado de energia solar térmica e fotovoltaica desde 2002, com mais de 150 mil clientes atendidos em todo o território nacional.
O financiamento funciona de maneira similar ao de outros bens, como imóveis e veículos.
A pessoa solicita o crédito e, se aprovado pela instituição financeira, recebe o valor para instalação do sistema de energia solar, assumindo um pagamento parcelado, que pode ser estendido por alguns anos, a fim de facilitar o acesso ao recurso.
“A instalação de energia solar deve ser encarada como um investimento. Afinal, esse sistema troca um passivo alto (com os custos da energia elétrica) por um ativo rentável (a geração de energia solar).
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Além disso, apostar nessa tecnologia é ter em mãos uma energia renovável e que contribui para o meio ambiente.
Sobre o financiamento, é fundamental estudar exaustivamente e esgotar todas as opções.
E outro ponto importante: na maioria dos estudos é possível trocar a economia gerada mensalmente, com a parcela do financiamento e ainda colocar dinheiro no bolso a partir do primeiro mês de geração ”, completa Artur.
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O executivo da Dinâmica Energia Solar explica, ainda, que a busca por energias limpas e renováveis está em alta.
“A grande economia com o custo alto de energia elétrica mensal compensa o valor investido inicialmente.
Ser mais sustentável é uma preocupação que vem crescendo entre as empresas, principalmente as que buscam o status de serem companhias com responsabilidade Social, Ambiental e Governança.
E, por último, a questão de ser um investimento seguro e rentável. Afinal, o retorno deste aporte é rápido e duradouro.
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Mas outra característica que atrai ainda mais para a energia solar é a sua durabilidade. Quando bem instalada e com a manutenção periódica, os painéis podem chegar a 30 anos de vida útil”, finaliza.
Opções de financiamento:
Santander O Banco Santander disponibiliza uma linha de crédito específica para a instalação de sistemas de energia solar fotovoltaica, permitindo parcelar o pagamento em até 96 vezes.
Um dos atrativos oferecidos pelo banco é que ele permite o financiamento por correntistas e não correntistas.
Está disponível para pessoas físicas e jurídicas, com uma taxa de juros que varia de 0,99% a 1,08% ao mês, de acordo com o valor solicitado.
Bradesco Já o banco Bradesco aposta nas taxas de juros fixos e a carência de 90 dias para o primeiro pagamento.
Sobre os juros, eles começam a partir de 0,99% ao mês e podem variar de acordo com a negociação. O parcelamento é em até 60 vezes e ele também cobre 100% do valor total gasto com a instalação do material.
Banco do Brasil O Banco do Brasil utiliza um programa do governo federal denominado ‘Fundo de Amparo ao Trabalhador’ para tirar os fundos.
Ele oferece financiamento através do Proger Urbano Empresarial, linha para modernizar empresas. Nessa modalidade, as taxas de juros variam de acordo com a relação entre cliente e instituição e o prazo de pagamento chega a 72 meses.
Sicredi Para quem já é associado, a Sicredi oferece uma linha de crédito especial, tanto para pessoa física quanto jurídica. As taxas variam de 1% a 3% ao mês, com o prazo de pagamento de até 72 meses. Como atrativo, a instituição oferece uma carência de 90 dias da data de instalação das células.
Credicitrus Essa instituição é liada ao grupo Sicoob, a Credicitrus oferece financiamento de até 100% do valor total de instalação. Com o prazo de pagamento de até 72 meses e taxas de juros de acordo com a negociação, ela promete facilitar o projeto de energia limpa e sustentável.
Fonte: agrolink
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