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Empresas Começam a Instalar Postos de Recarga Rápida Para Carros Elétricos

Empresas como a ABB e a CPFL já têm esse tipo de terminal funcionando!


Imagem: Divulgação


A empresa de tecnologia ABB negocia a instalação de vários equipamentos de carga rápida para baterias com uma rede de postos de combustível, shoppings, estacionamentos e aeroportos.


O grupo tem dois postos experimentais na região de Campinas (SP). Segundo o presidente da empresa, Rafael Paniagua, esses eletropostos são capazes de carregar 80% da bateria em até meia hora.



Na tomada normal de casa, uma recarga completa leva de 6 horas a 8 horas.

A ABB já tem parceria na Argentina com a rede de postos YPF para instalação de vários postos no país.


A CPFL, empresa distribuidora de energia na região de Campinas, tem 25 eletropostos, sendo dez públicos e os demais em parceria com empresas, mas poucos são de recarga rápida. A companhia projeta que o Brasil terá ao menos 15 mil pontos de recarga elétrica até 2030.


Imagem: Divulgação


Renato Povia, gerente de inovação da CPFL, acredita que até lá a frota brasileira de veículos elétricos e híbridos pode ultrapassar 4 milhões de unidades. "O abastecimento será maior nas próprias residências, à noite, quando o consumo de energia diminui", prevê ele.


Cálculos da CPFL indicam que, para abastecer uma frota de 4 milhões a 10 milhões de veículos será necessário aumento de 0,6% a 1,6% na capacidade atual de geração de energia o que, na visão de Povia, "é factível".



Segundo ele, abastecer com energia é um terço mais barato por quilômetro rodado em relação aos demais combustíveis. A CPFL tem 25 carros elétricos, dos quais 21 foram emprestados para testes de grandes empresas como Bosch, Natura e 3M.


Imagem: Divulgação


A Baterias Moura tem estudo "ainda embrionário" para produzir baterias de carros elétricos no País, confirma o presidente da empresa, Paulo Sales. "Estamos prospectando o mercado, mas hoje ainda não há demanda."

Economia

O coordenador da área de inovação do Santander, Silvio Tanaka, de 36 anos, adquiriu um BMW i3 elétrico no início do ano de uma moradora de Santa Catarina que ganhou o carro em sorteio de um shopping center local.


O modelo custava cerca de R$ 160 mil, mas ele conseguiu por R$ 120 mil. "O gasto com energia em casa aumentou em R$ 50 ao mês, mas eu gastava entre R$ 180 e R$ 200 por semana com combustível para abastecer o carro anterior".


Conta Tanaka, que na semana passada carregou a bateria do carro em um posto recém-instalado na rodovia dos Bandeirantes, junto com o amigo Leonardo Celli, que também tem um BMW i3.


Além da vantagem do abastecimento, diz ele, a isenção de IPVA e do rodízio em São Paulo ajudam na economia "e ainda por cima deixo de poluir o ar".



Ele e Celli, juntos com outros 20 donos de carros elétricos criaram a Associação Brasileira de Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (Abravei) para discutir medidas para reduzir o custo desse tipo de veículo.


Isenção do IPI, que hoje é de 25%, é uma das propostas da entidade.

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