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De acordo com estudo, mesmo nublada, Curitiba tem alto potencial para energia solar

Pode-se dizer que os dias cinzentos em Curitiba não são raros. Mas apesar do frio quase o ano todo, do céu geralmente nublado e das chuvas corriqueiras, a Capital possui tem potencial elevado para geração de energia solar.


Imagem: Divulgação


Essa capacidade é 39% superior ao da Alemanha, um dos cinco países que mais investe nessa fonte renovável do mundo e o segundo maior produtor de energia solar do mundo, atrás do Japão somente.


Evidência da viabilidade da implantação de sistemas de energia fotovoltaica por meio de painéis, o dado é apenas uma das diversas revelações que traz o Atlas de Energia Solar do Estado do Paraná.



Lançado nesta semana em Curitiba e fruto de uma parceria entre a Itaipu Binacional, Parque Tecnológico Itaipu, Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).


A fonte da informação é um estudo lançado em dezembro através da parceria entre a Itaipu Binacional, Parque Tecnológico Itaipu, Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) e Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).


Imagem: Divulgação


O levantamento confirma a evidência da viabilidade da implantação de sistemas solares (placas fotovoltaicas), o dado é apenas uma das várias revelações que traz o Atlas de Energia Solar do Estado do Paraná.


No estado do Paraná, o potencial da energia solar, embora seja menor que o de outros estados brasileiros, como os estados do Nordeste, é 43% superior ao da Alemanha.



A capacidade de geração paranaense é 18% superior ao da França e 55% maior que o do Reino Unido, apresentando, no geral ótimos índices para a implementação de energia solar fotovoltaica.


“O Paraná tem um capacidade de produção de energia solar impressionante, muito acima do que as pessoas acreditam.


Imagem: Divulgação


As capacidades de geração são quase ilimitadas, com potencial de geração tão grande como a de grandes usinas, como Itaipu.


O objetivo agora é o de fomentar e disseminar esta fonte renovável de energia no estado”, afirmou em entrevista concedida ao Bem Paraná o professor Gerson Máximo Tiepolo, coordenador do Laboratório de Energia Solar (Labens) da UTPFR e um dos autores do estudo.



Com o Atlas, que está disponível aqui é possível saber de forma precisa a energia solar disponível em cada um dos 399 municípios do Paranaenses ou em qualquer ponto do Estado, incluindo a época do ano, servindo como uma importante ferramenta de promoção e disseminação do uso desta tecnologia.


Litoral

Se Curitiba apresenta um ótimo potencial de geração de energia solar, o Litoral, por outro lado, o sol litorâneo não é tão atrativo.


Imagem: Divulgação


Na região é aonde estão as menores taxas de irradiação e de produtividade total.anual. As menos média são encontradas em Matinhos, Guaratuba, Guaraqueçaba, Pontal do Paraná, Paranaguá, Morretes e Antonina, todos na região entre a Serra do Mar e o litoral Paranaense.


Por outro lado, o município de Prado Ferreira, na região norte do estado, apresenta os melhores índices entre os agora citados.



Capacidade da energia fotovoltaica no Paraná é de uma Itaipu

Quando a Copel conectou O primeiro microgerador solar ao seu sistema, o número de ligações no Paraná tem crescido exponencialmente, em especial nos dois últimos anos, saltando das 100 ligações.


Imagem: Divulgação


Assim, o Estado e a Copel ficam em terceiro lugar no número de microgeradores conectados ao sistema de energia elétrica, atrás apenas do grupo paulista CPFL e da mineira Cemig.


Ainda há, contudo, muito a melhorar e em todo o país. Prova disso são as estimativas da Agência Nacional de Energia Elétrica, as quais apontam que a microgeração de energia solar poderá, até 2024, oferecer uma capacidade de geração próxima a de uma Itaipu, com capacidade de geração de 14 mil megawatts ou pelo menos uma Tucuruí, usina hidrelétrica localizada em Belém (PA) com capacidade de 8,4 mil MW.




O primeiro microgerador solar da Copel está em funcionamento desde 2013, o número de ligações no Paraná tem crescido exponencialmente desde então, principalmente nos dois últimos anos, passando de 100 ligações em novembro de 2015 para 855 em maio de 2021.


O número fica atrás apenas do grupo paulista CPFL e da mineira Cemig. Contudo, há muito a melhorar em todo o Brasil. As estimativas da Agência Nacional de Energia Elétrica


Imagem: Divulgação


“A Aneel prevê que até 2024 teremos 617 mil microgeradores em todo o país, com potencial de chegar a 1,23 milhão se tiver isenção do ICMS e normas adequadas para o setor”, diz o especialista.


“Hoje, com 11 mil unidades, produzimos 130 MW. Então imagine isso multiplicado por 100.




Seria algo próximo de uma Itaipu ou uma Tucuruí”, diz Júlio Omori, superintendente de projetos especiais da Copel.


Fonte: Bem Parana

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