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Crise hídrica impulsiona energia solar

O estado de São Paulo ganhou um dos maiores parques solares do país. Agricultores e comerciantes também utilizam a energia para economizar.


Em meio à crise hídrica, outras fontes de energia ganham força. Um dos maiores parques solares do país começou a funcionar em São Paulo.


E até no campo, o interesse pelos painéis solares aumentou.


Imagem: Divulgação


De uma horta, saem hortaliças fresquinhas o ano inteiro. E para isso, o seu Osmair montou um sistema de irrigação movido a energia elétrica. Só que a conta estava alta demais.


"A gente estava gastando muita energia, aí apareceu a energia solar. A gente resolveu montar essa usina de energia solar para economia.



A gente consumia R$ 7 mil de energia por mês, agora pagamos R$ 700, R$ 800", conta o agricultor Osmar Ferazin.


Segundo a Aneel, esse tipo de instalação no campo quase que dorbrou no campo do ano passado para cá.


Imagem: Divulgação


Hoje, em todo o país, mais de 480 mil casas têm placas solares. A do comerciante Gerson é uma delas.


"Eu tomei a iniciativa de fazer a mesma instalação no meu comércio, que é um posto de gasolina, e hoje ele é tocado quase que inteiramente com as placas solares", diz o comerciante Gerson Barros Júnior.



A mesma tecnologia é a fonte de energia num parque solar em Pereira Barreto, no extremo noroeste paulista.


Só lá são quase 600 mil placas. A área é imensa, tem o equivalente a 421 campos de futebol. E gera energia suficiente para abastecer uma cidade de 751 mil habitantes.


Imagem: Divulgação


Esse é o maior complexo solar do estado de São Paulo e o quinto maior do Brasil. Um investimento de R$ 750 milhões. O local escolhido foi estratégico: na região os dias são ensolarados quase que o ano todo.



Mas esse não é o único ponto. A energia produzida vai direto para as linhas de transmissão da hidrelétrica de Três Irmãos, que fica perto, e de lá abastece o sistema interligado que vai para o país todo.


Apesar de ser dez vezes mais barata do que a enregia gerada pelas usinas térmicas, a energia solar representa pouco mais de 2% da matriz energética do país.


Imagem: Divulgação


"O investimento em energia solar é um investimento que traz não só desenvolvimento sustentável à região e ao planeta, porque evita a emissão de CO2.



E também retira a dependência que existe hoje no Brasil de energia hídrica das hidrelétricas, que hoje tem níveis muito reduzidos de água", explica Ricardo Alexandre Coelho Ferraz, diretor de engenharia/EDP Renováveis Brasil.


Fonte: g1

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