Montante provém do Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica
Imagem: Divulgação
Segundo levantamento realizado pelo MME (Ministério de Minas e Energia), o Programa de Incentivo à Redução Voluntária do Consumo de Energia Elétrica dará aos consumidores cerca de R$ 2,4 bilhões de bônus na conta de luz de janeiro.
Além disso, o programa gerou uma economia de 5,6 milhões de MWh no período, o que representa aproximadamente 4,5% a menos na tarifa do consumidor residencial.
Segundo o MEE, o chamado bônus para o consumidor gerou uma economia correspondente ao consumo anual do estado da Paraíba ou do Rio Grande do Norte.
Os 5,6 milhões MWh economizados são suficientes para abastecer 32,8 milhões de famílias por mês.
O valor também corresponde a 3,81% da capacidade máxima de armazenamento no subsistema Sudeste/Centro-Oeste.
Imagem: Divulgação
Traçando um comparativo, o Órgão disse que a energia equivale à geração das usinas termelétricas de Angra I e II durante cerca de quatro meses do ano.
Ademais, ressaltaram que essa redução representa 2,7% do consumo de energia verificado em todo o Brasil de setembro a dezembro de 2020, ano de referência para a apuração.
O programa vigorou de setembro a dezembro de 2021 e foi proposto pelo Governo Federal no âmbito da CREG (Câmara de Regras Excepcionais para a Gestão Hidroenergética) como uma das medidas para enfrentamento da crise hídrica no país.
Benefícios econômicos
Referente aos benefícios econômicos indiretos, considerando que o custo da usina mais cara despachada no período de outubro a dezembro foi de R$ 2.533,20/MWh (UTE Araucária).
Imagem: Divulgação
E que o custo do programa foi de R$ 500/MWh, o MEE estimou que os consumidores economizaram quatro vezes mais, ou seja, R$ 9,6 bilhões, caso se substituísse o programa por geração termelétrica adicional ao custo da UTE Araucária.
“Considerando esses custos indiretos, estima-se que houve uma economia de no mínimo 4,5% na tarifa do consumidor residencial, uma vez que cada kWh adicional de geração incorreria em custos mais altos à medida que fontes mais caras tivessem de ser acionadas”, concluiu o Ministério em nota.
Fonte: Canal Solar
Comments