Criado em mutirão pelo MST e prefeitura paulistana, conjunto habitacional tem agora conta de energia 60% menor com usina.
O conjunto habitacional Paulo Freire, no bairro Cidade Tiradentes, na zona leste da capital paulista, após um mês operando uma usina solar fotovoltaica já conseguiu economizar 60% na conta de energia das áreas comuns do conjunto onde moram 100 famílias.
Imagem: Divulgação
No local, construído em sistema de mutirão entre 2003 e 2010, em parceria entre a prefeitura paulistana e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), foram instalados 38 módulos solares fotovoltaicos, que podem gerar 20 MWh por mês.
A iniciativa é do Instituto Pólis e do MST, que contaram com o apoio no projeto da instalação da Revolusolar e do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU-SP).
Segundo o Instituto Pólis, além da instalação da usina, os moradores também passaram por oficinas de conhecimento, com meta de formação de “coletivos de energia solar”, para definir o destino dos recursos economizados.
“Há um aspecto muito forte de mobilização comunitária. Nossas ações também incluem um curso sobre direito à cidade e à energia, para os moradores, para que assumam protagonismo no uso da energia”, disse a coordenadora de projeto do Pólis, Tama Savaget.
O projeto começou a ser formulado em 2022 e as ações de capacitação e formação seguem até setembro.
A perspectiva do Pólis é levar a ideia para outros conjuntos habitacionais populares da zona leste da capital.
Se ampliado, a expectativa é contemplar mais de 20 conjuntos habitacionais da cidade, beneficiando em torno de 4 mil famílias.
Fonte: Fotovolt
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