G-S9EXFX2J6F
top of page
Buscar

Concentração de mercado na China põe em risco transição energética, diz AIE

Segundo relatório da agência, produção de equipamentos solares precisa se diversificar para outros países para evitar aumento nos desequilíbrios de oferta.

Imagem: Divulgação


A alta concentração da produção de componentes fotovoltaicos na China, cuja indústria hoje responde por mais de 80% de todos os principais estágios de fabricação dos módulos solares do mundo, pode colocar em risco os esforços globais para alcançar as metas de descarbonização.


A conclusão é da Agência Internacional de Energia (AIE), que divulgou no dia 7 de julho inédito relatório especial para analisar as cadeias globais de suprimentos solares fotovoltaicos.


Além disso, de acordo com o relatório, a participação chinesa promete subir nos próximos anos para mais de 95% na produção de elementos-chave do setor, como polissilício e wafers, e a agência alerta para a necessidade de diversificação da oferta de componentes para outras regiões, para evitar a pressão de demanda provocada pela produção centralizada na China e que contribuiu no último ano para o aumento de cerca de 20% no preço dos módulos solares.


O cenário foi ainda pior no segmento de polissilício, onde há domínio da economia chinesa, e que resultou em atrasos nas entregas, tanto por desabastecimentos como por questões logísticas e preços altos no período.


Para se ter uma ideia do ritmo de concentração dos fabricantes do país asiático, um outro recente estudo sobre a oferta de inversores solares da consultoria Wood Mackenzie mostra que hoje os três maiores produtores do mundo, todos eles da China – Huawei, com 23%, Sungrow, com 21%, e Growatt, com 7% – controlam mais da metade do mercado global.


E, ainda mais relevante, o estudo da Wood Mackenzie demonstra que a Growatt, terceira colocada do ranking, ocupa agora o posto que no levantamento referente a 2021 era da alemã SMA, a qual caiu agora para a sexta colocação, ficando atrás ainda de mais duas chinesas, a Ginlong Solis e a GoodWe.


Dos dez maiores fabricantes de inversores, que atenderam a 82% da demanda global em 2021, apenas quatro não são da China: SMA, Power Eletronics, SolarEdge e Tmeic.


Na avaliação do estudo da AIE, a dependência dos fabricantes do país asiático, e na mesma medida o contínuo esvaziamento da produção de equipamentos solares na Europa, Japão e Estados Unidos, ameaçam o cumprimento das metas internacionais de transição energética dos países, que precisariam urgentemente reformular suas políticas industriais para atrair novas alternativas de fornecimento locais.


Isso principalmente porque a agência identificou a necessidade de expansão de capacidade de fabricação adicional dos componentes fotovoltaicos para alcançar as metas do clima.


Para a AIE, é necessário quadruplicar a atual capacidade até 2030 para permitir o chamado net zero até 2050, ou seja, para se alcançar emissões líquidas zero de carbono.


“A China tem sido fundamental para reduzir os custos em todo o mundo para a energia solar fotovoltaica, com múltiplos benefícios para transições de energia limpa”, disse o diretor executivo da AIE, Fatih Birol, na divulgação do relatório.


“Ao mesmo tempo, o nível de concentração geográfica nas cadeias globais de suprimentos também representa potenciais desafios que os governos precisam enfrentar.


Acelerar as transições de energia limpa em todo o mundo colocará ainda mais pressão sobre essas cadeias de fornecimento para atender à crescente demanda, mas isso também oferece oportunidades para outros países e regiões para ajudar a diversificar a produção e torná-la mais resiliente.”


Imagem: Divulgação


Ao analisar todas as cadeias de fornecimento da fonte solar fotovoltaica, o estudo alerta ainda sobre um outro gargalo para as metas do clima provocado pela concentração produtiva chinesa.


Intensiva em eletricidade para produzir os componentes, a indústria do país é suprida principalmente por combustíveis fósseis, com destaque para o carvão, o que descompensa globalmente os efeitos benéficos da alta oferta da tecnologia solar pela China.


Isso reforça ainda mais a necessidade de diversificação regional da produção, o que segundo o estudo poderia atrair US$ 120 bilhões de investimentos até 2030, com potencial para dobrar o número de empregos para 1 milhão no mesmo período.


Fonte: Fotovolt

 
 
 

Comentarios

Obtuvo 0 de 5 estrellas.
Aún no hay calificaciones

Agrega una calificación
whatsapp.png

Obrigado por enviar!

Inscreva-se em nossa Newslatter
Receba novidades e promoções!

  • Branca ícone do YouTube
  • Branca Ícone Instagram
  • Branco Facebook Ícone
  • Branca Ícone LinkedIn

Economize e Preserve o Futuro

Energia Solar ao Alcance de Todos

site-seguro-afiliado.png
Logo Marca Energia Solar Shop Oficial.png
selo-seguranca-afiliado.png

Não tenha dúvidas: a Energia Solar Shop® pode ajudar você a economizar e construir um planeta melhor. Navegue pelas diversas categorias, segmentos, departamentos, diretórios do Shop e conheça mais sobre nossos anunciantes, além das milhares de Ofertas disponíveis. 

Shop Solar 100% seguro
 
Desde 30 de Abril de 2012, promovendo Energia Solar. Energia Solar Shop®
Todos os direitos reservados 2025©.
Solar Shop® | Shop Solar®

bottom of page