Com 438 MWp, usinas do complexo vão gerar para a produtora de alumínio primário Albras, uma das maiores consumidoras individuais de energia do País.
Entrou em operação em Paracatu, Minas Gerais, o complexo solar Boa Sorte, de 438 MW de capacidade instalada.
Imagem: Divulgação
O empreendimento é uma sociedade entre a Atlas Renewable Energy, a Hydro Rein, braço de soluções em energia renovável da norueguesa Hydro, e a Albras, produtora de alumínio primário em Barcarena (PA) e joint-venture entre o grupo norueguês e a japonesa NAAC.
O complexo, composto por várias usinas solares fotovoltaicas, vai gerar energia para a Albras, o equivalente a cerca de 12% da demanda total da companhia no Brasil, em um contrato de 20 anos, no período de 2025 a 2044. O complexo vai gerar um total de 920 GWh anuais.
O projeto Boa Sorte é resultado de empréstimo indexado em dólares pelo BNDES. No ano passado, aliás, no mesmo modelo financeiro, a Albras fechou outra parceria com a Atlas para a construção do complexo Vista Alegre, de 768 MWp, em Janaúba, MG, ainda em construção e cuja energia, em um PPA de 21 anos, também será toda comercializada com a produtora de alumínio.
A Albras é considerada uma das maiores consumidoras individuais de energia do País, em razão do processo eletrointensivo do alumínio.
Segundo cálculos da Atlas, o complexo Boa Sorte foi instalado em área equivalente a 1.152 estádios de futebol e demandou 16.584 toneladas de estruturas metálicas.
A construção envolveu cerca de 2.900 trabalhadores, sendo 14,4% mulheres, percentual considerado acima da média do setor, revela a empresa.
Fonte: Fotovolt
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