Sistema energético e impacto ambiental estão estritamente ligados, uma vez que toda energia produzida no planeta é resultado da transformação de recursos naturais.
Atualmente, os efeitos de fontes energéticas não renováveis – aquelas que são finitas – são responsáveis por grandes impactos ao meio ambiente, como chuva ácida, alterações climáticas (efeito estufa), vazamento de petróleo e a erosão da camada de ozônio.
Imagem: Divulgação
Para se ter uma noção mais clara, o sistema de energia do mundo é responsável por 75% do volume de dióxido de carbono lançado à atmosfera, um dos gases mais nocivos para a raça humana e todo o meio que a circula.
O dióxido de carbono, além de causar a poluição de rios e contaminação de solo, traz implicações para o setor agrícola e pecuário, pesca e outros meios que dependem de recursos naturais.
Com isso em vista, se mostra de extrema urgência a adoção e ampliação do uso de energias limpas e renováveis, para que seja possível transformar toda matriz energética global em uma rede de produção e consumo mais sustentável para o planeta.
O desenvolvimento de um setor energético mais limpo é vital para limitar as mudanças climáticas – como o aumento de temperatura e nível do mar.
Imagem: Divulgação
E, para dar continuidade a essa empreitada, um dos primeiros passos é compreender como soluções energéticas verdes trabalham frente a essas problemáticas.
A principal característica da energia renovável é ser inesgotável – ela se aproveita de fontes infinitas, como a luz solar, por exemplo.
Outro ponto importante é que ela não produz dióxido de carbono ou outros gases responsáveis por agravar o efeito estufa.
Em quesito econômico, a indústria renovável gera mais empregos que as tradicionais (não renováveis) e tem maior incentivo a inovação, por ser um setor em desenvolvimento e com grande investimento em pesquisas.
Imagem: Divulgação
Através desse tipo de energia também será possível atingir o tratado da ONU (Organização das Nações Unidas) de disponibilizar energia para todos até 2030 sem prejudicar ainda mais o meio ambiente.
Para tornar claro como essas fontes podem fomentar a luta contra as mudanças climáticas, veja alguns dos dados obtidos após a adoção desses sistemas:
Energia Solar – redução de até 2.400 toneladas de emissão de CO² por ano, gerando em média 26.750 MWh de energia limpa e não finita.
Biomassa – é possível reduzir 55.000 toneladas de CO² por ano.
Biogás – substitui 60.000 kg de GLP (Gás Liquefeito por Petróleo) por ano.
Reuso de água – economia de 42 milhões de litros de água por ano através de estações de tratamento de efluentes (ETE).
Além de reduzir emissão de gases e economizar água, assim evitando poluição da atmosfera e esgotamento de recursos naturais, soluções energéticas bem pensadas e adaptadas a diversos tipos de negócio e nichos industriais, como a cogeração por exemplo.
Imagem: Divulgação
Geram relevante redução de custos e geração de valor às marcas das empresas que optam por atrelar à sua matriz energética soluções ambientalmente responsáveis.
A boa notícia é que, hoje, a matriz energética brasileira já é três vezes mais sustentável que a média global: enquanto 46,1% da energia produzida no país provém de fontes renováveis, o patamar mundial está em apenas 14,2%.
Fonte: ecogenbrasil
Comments