Projeto de expansão do laboratório Fotovoltaica usará módulos solares com função de vedação e sombreamento.
A chinesa BYD e a UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina estão construindo um prédio com total integração fotovoltaica à sua construção, do tipo BIPV (Building-Integrated Photovoltaics), para ampliação do Laboratório Fotovoltaica da universidade, localizado no campus em Florianópolis, capital catarinense. A previsão é que as obras sejam concluídas em fevereiro de 2023.
Imagem: Divulgação
Por intermédio do Padis - Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores, a BYD colabora na construção do prédio e no fornecimento de módulos fotovoltaicos.
A integração fotovoltaica do tipo BIPV, utilizada no projeto arquitetônico, emprega módulos como telhas nas coberturas e como elementos de sombreamento nas fachadas.
Isso faz com que eles, além da geração de energia, tenham função de vedação e de sombreamento.
Estão previstos 360 módulos de 450 W e 530 W, sendo que estes últimos contam com backsheet transparente e serão aplicados no telhado, em função da inclinação e do posicionamento, para maior geração de energia.
Já os módulos de 450 W serão usados nas fachadas laterais das instalações do laboratório.
O Projeto de Expansão do Laboratório Fotovoltaica/UFSC foi contemplado em 2020 pela Chamada Pública Procel Edifica – NZEB Brasil da Eletrobras, no âmbito do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, recebendo recursos de R$ 1 milhão para sua construção.
NZEB são edificações de alta eficiência energética com geração distribuída de fonte renovável associada, e que alcançam balanço energético anual próximo a zero.
A nova edificação do laboratório (na foto, a estrutura em construção, ao fundo) terá 1.190 m² de área construída e foi projetada pelas arquitetas Clarissa Zomer e Isadora Custódio, à época pós-doutoranda e doutoranda do laboratório.
O novo edifício funcionará como equipamento de pesquisa, abrigando um grande banco de baterias de íons de Lítio para armazenamento de energia fotovoltaica (FV), com os elementos BIPV usados para testar e demonstrar a tecnologia.
Uma das coberturas fotovoltaicas será utilizada como elemento sombreador da laje da edificação, minimizando os ganhos térmicos pela cobertura.
Com a solução, estima-se que haverá 61% de redução de carga térmica, 71% de economia no sistema de condicionamento de ar e 52% de redução de potência instalada de iluminação.
Fonte: Fotovolt
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