Estudo do Conselho Global de Energia Eólica cita que país é o 7º no mercado global e, em 2020, perdeu só para China e EUA em termos de capacidade instalada.
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Relatório divulgado nesta quinta-feira (25/3) pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC) aponta o Brasil como o carro-chefe do setor na América Latina nos próximos anos, respondendo por ao menos 37% da expansão projetada até 2025.
Segundo o estudo, o país é o 7º no mercado global e, em 2020, perdeu apenas para China e EUA em termos de capacidade instalada - em 2019, o Brasil não chegou a figurar na lista dos 10 primeiros colocados do levantamento.
Em meio aos impactos econômicos da pandemia, a indústria eólica instalou um recorde de 93 GW de nova capacidade em 2020 - incremento de 53% em relação ao ano anterior, segundo o relatório.
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A capacidade global total de energia eólica é agora de até 743 GW, ajudando o mundo a evitar a emissão de mais de 1,1 bilhões de toneladas de CO2 por ano, o equivalente às emissões anuais de carbono de toda a América do Sul.
Além de eliminar burocracias e melhorar a infraestrutura para viabilizar as novas instalações, o GWEC recomenda que os mercados de energia incorporem os verdadeiros custos sociais e ambientais da poluição gerada pelos combustíveis fósseis.
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Essa medida, defendem, facilitaria uma rápida transição para um sistema baseado em energia renovável.
"É realmente encorajador ver um crescimento recorde na China e nos EUA no ano passado, mas agora precisamos que o resto do mundo se mobilize para nos levar onde precisamos estar", avalia Ben Backwell, CEO da GWEC.
Para ele, embora muitas grandes economias tenham anunciado metas líquidas zero a longo prazo, ainda não há certeza de que ações urgentes e significativas serão tomadas para validar esses níveis de ambição.
"A cada ano que passa, a montanha a ser escalada nos anos seguintes fica mais alta", alerta.
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"Em cada grande cenário analisado neste relatório, o mercado eólico deve se expandir rapidamente durante a próxima década", avalia o chefe de inteligência e estratégia de mercado da GWEC, Feng Zhao.
"Mas a indústria eólica deve ter clareza de que este crescimento não acontecerá espontaneamente, e intervenções políticas urgentes são necessárias em todo o mundo", completa.
Fonte: revistagloborural.globo
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