As novas instalações de energia solar no Brasil em 2021, além de gerarem milhares de empregos e atraírem bilhões em investimentos, colocaram o país na sua melhor colocação no ranking mundial até agora.
No total, foram cerca de 3,1 Gigawatts (GW) de capacidade adicionada no ano passado, segundo os dados do relatório divulgado pela Agência Internacional de Energia (IEA) em colaboração tecnológica com o seu Programa de Sistemas de Energia Fotovoltaica (PVPS).
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A marca colocou o Brasil na 9ª posição do ranking mundial por capacidade anual instalada. Outra prova da resiliência desse mercado que cresce mesmo durante períodos turbulentos, como o da pandemia.
Segundo o mapeamento dos dados feito pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), a geração distribuída deteve a maior fatia dessa nova capacidade, com 80% do total.
Natural para quem acompanha o desenvolvimento do segmento criado pela Aneel em 2012 e que, desde então, cresce liderado pelos projetos fotovoltaicos para casas, empresas, agro etc.
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Para quem trabalha com energia solar, somente o ano passado trouxe mais de 99 mil vagas. Na geração distribuída, estas surgem nas três principais frentes do negócio: vendas, projetos e instalação.
No ranking solar de 2021, o Brasil ficou a frente de grandes mercados, como Holanda e Itália. Segundo a IEA, o país se tornou “o mercado mais dinâmico da América Latina”.
Essa foi a melhor colocação no ranking mundial obtida pelo Brasil, que já tinha sido a lanterna do top 10 em 2017, mas depois caiu para o 11º e 12º lugar nos anos seguintes.
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O presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, comemorou a volta do Brasil ao ranking, mas lembrou que o país, detentor de um dos maiores e melhores recursos solares do mundo.
Tem totais condições de assumir mais protagonismo e liderança no desenvolvimento do setor, com políticas e programas que combatam o aquecimento global e que promovam a tão desejada e necessária transição energética sustentável.
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De acordo com ele, o país está em vias de votar o Projeto de Lei nº 5.820/2109, que cria o marco legal da geração própria de energia renovável, que poderá trazer R$ 139 bilhões em novos investimentos ao país até 2050, além de mais de um milhão de novos empregos nos próximos anos.
Fonte: Bluesol
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